Algumas pessoas, nascem e morrem onde nasceram, mesmo com uma vida bem longa. Parecem árvores centenárias com suas raízes se esparramando, muitas vezes no escondido da terra, outras se espalhando sobre a terra onde todos possam vê-las e admira-las.
Outras pessoas saem de onde nasceram, vão procurar novos lugares onde possam se enraizar, encontram e aí ficam.
No entanto outras nascem sem criar raízes profundas em nenhum lugar, mas por onde passam vão deixando sementes da sua passagem pelo local. São pessoas que a alma precisa voar, precisa conhecer novas almas, novos lugares, sonhar sem saber que está sonhando muitas vezes, porém sempre buscando mais, não coisas materiais, buscando o para que veio, ou para a missão a que se destinam.
Quando criam consciência que não são cidadãos de um só lugar, mas cidadãos do Mundo, do Universo, sua alma fica leve e por onde passam deixam sua marca, em amigos, em feitos. Necessitam de novos conhecimentos, novos saberes, criar, plantar e procuram fazer um mundo melhor ao seu redor e com os com elas vivem. São amadas, invejadas, caluniadas, muitas vezes choram a angustia da incompreensão ou de estarem sós; não são solitárias e nem sofrem de solidão, precisam de seu canto, de seu espaço de refazimento e tem consciência dessa necessidade.
São pessoas alegres, que se exigem muito, mas também exigem do outro, embora tenham sempre uma desculpa para o outro, mas não para si mesma.
Sentem muitas vezes necessidade de criar raízes, se entregar ao convívio com as pessoas, com a comunidade, mas logo sua alma anseia por novas oportunidades que nem elas mesmas sabem qual é o anseio. São livres e ao mesmo tempo prisioneiras da liberdade, travam grandes batalhas com elas mesmas e quando a alma perde se sentem realizadas momentaneamente, mas logo a necessidade de novos voos, que não precisam ser de mudança de lugares, mas de atitudes, de trabalhos, lazeres, mudanças interiores que lhe trazem um novo ver na sua liberdade, amam muito, mas muitas vezes parece que não amam ninguém por essa necessidade de estar só de criar asas .
São almas errantes ou então almas que sabem que há um proposito para tudo isso, porem ainda não chegaram até ele e continuam querendo alçar voo.
Quando acreditam que chegaram se entregam, se alegram, ficam em harmonia com elas mesmas, se ferem, não compreendem ou são incompreendidas, lutam até o momento em que a inquietação da alma as levam para alçar novos voos. Quando o medo toma conta, vão buscar sua força no Senhor da Vida, procuram a harmonia e quando aceitam partir para o novo voo o coração se acalma e tudo flui.
Sonhar com raízes profundas, aparentes ou levadas pelo vento para muitos lugares sempre nos leva a novos conhecimentos de nós mesmos e da vida, nos leva mudanças e as mudanças interiores feitas para o amor incondicional, nos liberta, nos dá alegria e paz interior, e fazemos muito pouco sempre, mas procuramos fazer nosso melhor para todos o que reflete ao nosso redor e novas sementes são levadas pelo vento do amor para muitos lugares e não só ao nosso redor vai melhorando, mas o Universo todo recebe vai espalhando essas sementes.
O mundo vai se abrindo e colorindo sem mesmo percebermos como e que estamos fazendo parte dessa semeadura, a tristeza, o ódio e a desarmonia vão desaparecendo nos corações, nas palavras e nas atitudes, vamos deixando de ser um individuo egoísta para sermos indivíduos que amam e respeitam o próximo e a si mesmos, desapegados, deixando sua alma voar, sonhar.
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
sábado, 8 de novembro de 2014
A NOZ
Muitos de nós somos como uma noz. Totalmente fechados, enclausurados em nosso mundinho. Às vezes a casca se entreabre um pouquinho. E não adianta bater, tentar quebrar a casca que ela não quebra. Parece que empedrou. Nada entra, nada sai, porque o entreaberto é apenas uma fresta por onde não conseguimos abri-la (guardei uma noz pequena assim por muitos anos, desisti de abri-la, era minha relíquia, guardava-a guardava-a como se guarda uma pedrinha especial, acabei perdendo-a sem abrir).
Um dia depois de tantas tentativas parece que ela incha por dentro e a uma simples pressão a faz abrir-se ao meio em duas metades perfeitas.
Quando permitimos que o ar entre pela fresta da casca que criamos em nós, junto vem tudo que está ao nosso redor e não temos mais a casca perfeita que nos isolava de tudo, que era nossa proteção do mundo, mas não de nós mesmos. Vão surgindo pequenas rachaduras. Começamos a criar defesas contra o que consideramos intrusos do nosso eu interior. Nos rebelamos contra todos e contra nós mesmos por termos permitido que isso acontecesse.
Entre alegrias pelas novas descobertas do trato com o mundo exterior e as tristezas pelas lutas interiores, vamos descobrindo novas capacidades, novos horizontes, novos amigos que gostam de nós e não simplesmente tem interesse no que podemos dar.
Um novo mundo se descortina. Sentimos medo, nos aventuramos pelas sombras do medo em busca do sol que sabemos brilhar para nós.
No caminho tropeçamos, levantamos, batemos cabeça, porém vamos percebendo como o mundinho dentro da casca de noz era pequeno, protetor, mas não nos deixava espaço para expansão. Vamos nos expandindo cada vez mais pelas frestas, rachaduras, que se abrem e vamos fazendo novas descobertas de sentimentos e emoções.
Um dia depois de tantas tentativas parece que ela incha por dentro e a uma simples pressão a faz abrir-se ao meio em duas metades perfeitas.
Quando permitimos que o ar entre pela fresta da casca que criamos em nós, junto vem tudo que está ao nosso redor e não temos mais a casca perfeita que nos isolava de tudo, que era nossa proteção do mundo, mas não de nós mesmos. Vão surgindo pequenas rachaduras. Começamos a criar defesas contra o que consideramos intrusos do nosso eu interior. Nos rebelamos contra todos e contra nós mesmos por termos permitido que isso acontecesse.
Entre alegrias pelas novas descobertas do trato com o mundo exterior e as tristezas pelas lutas interiores, vamos descobrindo novas capacidades, novos horizontes, novos amigos que gostam de nós e não simplesmente tem interesse no que podemos dar.
Um novo mundo se descortina. Sentimos medo, nos aventuramos pelas sombras do medo em busca do sol que sabemos brilhar para nós.
No caminho tropeçamos, levantamos, batemos cabeça, porém vamos percebendo como o mundinho dentro da casca de noz era pequeno, protetor, mas não nos deixava espaço para expansão. Vamos nos expandindo cada vez mais pelas frestas, rachaduras, que se abrem e vamos fazendo novas descobertas de sentimentos e emoções.
sábado, 18 de outubro de 2014
MUDEI !!!!!!!
Mudei!
Mudei o quê?
Mudei de casa. Fui aos poucos ajeitando como eu queria; enfeitando, remodelando algumas coisas. Será que é como eu queria ou como acho que os outros vão gostar?
Quanto do nosso interior verdadeiramente colocamos em uma casa? Aquele vaso ali vai ficar lindo, mas o Frederico não vai gostar, as crianças podem quebrar, melhor colocar ali, fica bonitinho, não incomoda ninguém e não vai quebrar (como se fosse feito para ser eterno). Assim vamos vivendo nossa vida, nos adaptando a não incomodar, a que nos vejam o menos possível, a sermos como parte integrante dos móveis, da decoração da casa.
Mudamos!
Não de casa, mudamos interiormente, começamos a incomodar, a ser chatos, porque exatamente como todos, dizemos, que não gostamos disso ou daquilo; que não queremos ir aqui ou ali.
Não estamos nos achando bem, estamos nos descobrindo e não sabemos como dizer isso, como demonstrar que existimos como indivíduos, não só como pais, mães, sogras, avós, tios, irmãs, amigos sempre prontos a ouvir, a atender, a fazer, disponíveis vinte e quatro horas por dia.
Queremos falar, expressar sentimentos, voar, sonhar e como fazer tudo isso sem magoar ninguém, nem a nós mesmos?
Nos relacionamentos por mais amor que tenhamos, nos magoamos, somos indivíduos que pensam e sentem diferente, não é por nos magoarmos ou magoarmos o outro que amamos menos ou mais.
Nosso amor é o mesmo, só que mais consciente, saiu do automatismo, mais participativo, mais expresso por palavras e gestos.
Toda mudança tem perdas, ganhos e principalmente muitas esperanças e sonhos.
Mudei o quê?
Mudei de casa. Fui aos poucos ajeitando como eu queria; enfeitando, remodelando algumas coisas. Será que é como eu queria ou como acho que os outros vão gostar?
Quanto do nosso interior verdadeiramente colocamos em uma casa? Aquele vaso ali vai ficar lindo, mas o Frederico não vai gostar, as crianças podem quebrar, melhor colocar ali, fica bonitinho, não incomoda ninguém e não vai quebrar (como se fosse feito para ser eterno). Assim vamos vivendo nossa vida, nos adaptando a não incomodar, a que nos vejam o menos possível, a sermos como parte integrante dos móveis, da decoração da casa.
Mudamos!
Não de casa, mudamos interiormente, começamos a incomodar, a ser chatos, porque exatamente como todos, dizemos, que não gostamos disso ou daquilo; que não queremos ir aqui ou ali.
Não estamos nos achando bem, estamos nos descobrindo e não sabemos como dizer isso, como demonstrar que existimos como indivíduos, não só como pais, mães, sogras, avós, tios, irmãs, amigos sempre prontos a ouvir, a atender, a fazer, disponíveis vinte e quatro horas por dia.
Queremos falar, expressar sentimentos, voar, sonhar e como fazer tudo isso sem magoar ninguém, nem a nós mesmos?
Nos relacionamentos por mais amor que tenhamos, nos magoamos, somos indivíduos que pensam e sentem diferente, não é por nos magoarmos ou magoarmos o outro que amamos menos ou mais.
Nosso amor é o mesmo, só que mais consciente, saiu do automatismo, mais participativo, mais expresso por palavras e gestos.
Toda mudança tem perdas, ganhos e principalmente muitas esperanças e sonhos.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
CONFLITOS
São tantos os conflitos que habitam em nós. Amor/desamor, alegria/tristeza, plenitude/vazio total, sabedoria/nada sei, fé/não acredito, encontros/desencontros.
Quantas vezes, para não sofrermos deixamos para lá o que estamos sentindo, deixamos para resolver depois, vamos ou deixamos de ir, porque simplesmente não queremos viver nossos conflitos interiores, não queremos olhar dentro de nós mesmos e ver o que está mal resolvido; quais sentimentos estamos sentindo, quais são nossos medos, quais as atitudes que temos que tomar e não tomamos por medo ou em nome de não começar uma briga. Quais são nossos reais medos?
Os anos vão passando, os conflitos continuam, alguns nos incomodam, mas nos sentimos incapazes de solucioná-los. Outros deixamos guardados tão profundamente que nem lembramos que existem.
Porém em um determinado momento surgem com força total, por uma palavra ouvida, um encontro, uma situação de vida e então é a hora em que somos cobrados por deixá-los tanto tempo esquecidos.
A dor é grande e dói mais ainda por nos sentirmos novamente incapazes de resolve-los. Chegou a hora de sermos honestos conosco mesmos, de tomarmos uma atitude, de mesmo doendo jogar para fora o que estava há tanto tempo guardado e tirar essa carga de nossos ombros.
Chorar por ter feito sempre é muito melhor que chorar por nada fazer.
Conflitos sempre vão existir, o importante é olhá-los de frente, se forem interiores olhar dentro de nossos olhos e deixar que o amor que temos por nós mesmos, tome a melhor solução, mesmo que seja a mais dolorida.
Se for com outra pessoa, deixar que nosso amor por ela, a afeição ou pelo menos o que um dia ela representou para nós, e tomar a resolução; não a certa, porque a certa não existe, em cada momento, em cada situação uma é certa; mas a que brota da ternura que ainda existe, ou que um dia existiu, e que mesmo que as lágrimas venham, deixar vir, lágrimas são bálsamo para nosso coração, para nossa paz interior.
O mundo já tem tantos conflitos, não podemos resolver todos, mas podemos resolver os nossos e ao nosso redor, para fazer de nossa vida um pequeno oásis, mesmo com algumas tempestades de areia que sempre surgirão.
Quantas vezes, para não sofrermos deixamos para lá o que estamos sentindo, deixamos para resolver depois, vamos ou deixamos de ir, porque simplesmente não queremos viver nossos conflitos interiores, não queremos olhar dentro de nós mesmos e ver o que está mal resolvido; quais sentimentos estamos sentindo, quais são nossos medos, quais as atitudes que temos que tomar e não tomamos por medo ou em nome de não começar uma briga. Quais são nossos reais medos?
Os anos vão passando, os conflitos continuam, alguns nos incomodam, mas nos sentimos incapazes de solucioná-los. Outros deixamos guardados tão profundamente que nem lembramos que existem.
Porém em um determinado momento surgem com força total, por uma palavra ouvida, um encontro, uma situação de vida e então é a hora em que somos cobrados por deixá-los tanto tempo esquecidos.
A dor é grande e dói mais ainda por nos sentirmos novamente incapazes de resolve-los. Chegou a hora de sermos honestos conosco mesmos, de tomarmos uma atitude, de mesmo doendo jogar para fora o que estava há tanto tempo guardado e tirar essa carga de nossos ombros.
Chorar por ter feito sempre é muito melhor que chorar por nada fazer.
Conflitos sempre vão existir, o importante é olhá-los de frente, se forem interiores olhar dentro de nossos olhos e deixar que o amor que temos por nós mesmos, tome a melhor solução, mesmo que seja a mais dolorida.
Se for com outra pessoa, deixar que nosso amor por ela, a afeição ou pelo menos o que um dia ela representou para nós, e tomar a resolução; não a certa, porque a certa não existe, em cada momento, em cada situação uma é certa; mas a que brota da ternura que ainda existe, ou que um dia existiu, e que mesmo que as lágrimas venham, deixar vir, lágrimas são bálsamo para nosso coração, para nossa paz interior.
O mundo já tem tantos conflitos, não podemos resolver todos, mas podemos resolver os nossos e ao nosso redor, para fazer de nossa vida um pequeno oásis, mesmo com algumas tempestades de areia que sempre surgirão.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
NATAL
Natal!
Época em que muito se fala de amor, caridade, compras, correria, doar, doar-se, desejar boas coisas, presentear, enfeitar, sonhar...
O comércio tocando em nossos sonhos, nossos sentimento, em nossos desejos secretos ou não tão secretos assim.
Embarcamos no tão falado "Espírito de Natal"; não tendo tempo para nós mesmos, só queremos ver no rosto do outro o sonho realizado, a alegria, e nós?
Em algum momento paramos e olhamos ao nosso redor? Olhamos para nosso interior?
Ficamos felizes, nos sentimos realizados, cansados, acreditando que poderíamos ter feito mais ou feito diferente. Quantas vezes chegamos na hora da missa de natal, na hora dos convidados chegarem, da ceia com a família; todos estão prontos e nós ainda temos algo a fazer, temos de nos arrumar, de cuidar de nossa aparência e não dá mais tempo para mais nada. Prometemos que no ano seguinte faremos diferente, porém tudo se repete por anos a fio.
Chega um Natal porém em que os filhos saíram de casa, casaram, o companheiro de tantos anos partiu.
Estamos sós!
Perdemos a alegria e o ânimo de fazer tudo que nos produzia tanto cansaço. Muitos nos adaptamos a estar só e continua a viver a alegria do Natal com a calma que nunca havia tido sem sentir-se só, enviando e espalhando todo o seu amor aos ausentes e aos que agora fazem parte de sua vida sem se sentir abandonado.
Porém o que mais vemos são as pessoas sem alegria, sem motivação para sentir-se feliz nessa época; lamentando-se que não tem mais ninguém para comemorar com ela, e numa falsa resignação chega à conclusão que afinal cada um tem sua vida, seus afazeres. Não vão ao encontro dos seus queridos para não atrapalhar, não visitam amigos, não fazem o que gostam. O orgulho não permite ir ao encontro do outro, afinal foram tantos anos de dedicação, é hora de ter o retorno e vamos ficando cada vez mais frustrados, até que em nós só fica a amargura. Com isso todos os desejos de feliz natal que nos dão é um peso e a tristeza toma conta.
Ouvimos tanto falar de reforma interior, que se ainda não começamos este é o momento de começar. Tudo depende de quanto queremos mudar nossa visão da vida, e se estamos disposto a dar o primeiro passo, procurar amigos e se não os temos começar a fazer novos amigos, ler livros, participar de grupos, de eventos, em fim, as possibilidades são inúmeras, o importante é querer ser feliz com a nossa realidade, ter alegria e paz interior.
Época em que muito se fala de amor, caridade, compras, correria, doar, doar-se, desejar boas coisas, presentear, enfeitar, sonhar...
O comércio tocando em nossos sonhos, nossos sentimento, em nossos desejos secretos ou não tão secretos assim.
Embarcamos no tão falado "Espírito de Natal"; não tendo tempo para nós mesmos, só queremos ver no rosto do outro o sonho realizado, a alegria, e nós?
Em algum momento paramos e olhamos ao nosso redor? Olhamos para nosso interior?
Ficamos felizes, nos sentimos realizados, cansados, acreditando que poderíamos ter feito mais ou feito diferente. Quantas vezes chegamos na hora da missa de natal, na hora dos convidados chegarem, da ceia com a família; todos estão prontos e nós ainda temos algo a fazer, temos de nos arrumar, de cuidar de nossa aparência e não dá mais tempo para mais nada. Prometemos que no ano seguinte faremos diferente, porém tudo se repete por anos a fio.
Chega um Natal porém em que os filhos saíram de casa, casaram, o companheiro de tantos anos partiu.
Estamos sós!
Perdemos a alegria e o ânimo de fazer tudo que nos produzia tanto cansaço. Muitos nos adaptamos a estar só e continua a viver a alegria do Natal com a calma que nunca havia tido sem sentir-se só, enviando e espalhando todo o seu amor aos ausentes e aos que agora fazem parte de sua vida sem se sentir abandonado.
Porém o que mais vemos são as pessoas sem alegria, sem motivação para sentir-se feliz nessa época; lamentando-se que não tem mais ninguém para comemorar com ela, e numa falsa resignação chega à conclusão que afinal cada um tem sua vida, seus afazeres. Não vão ao encontro dos seus queridos para não atrapalhar, não visitam amigos, não fazem o que gostam. O orgulho não permite ir ao encontro do outro, afinal foram tantos anos de dedicação, é hora de ter o retorno e vamos ficando cada vez mais frustrados, até que em nós só fica a amargura. Com isso todos os desejos de feliz natal que nos dão é um peso e a tristeza toma conta.
Ouvimos tanto falar de reforma interior, que se ainda não começamos este é o momento de começar. Tudo depende de quanto queremos mudar nossa visão da vida, e se estamos disposto a dar o primeiro passo, procurar amigos e se não os temos começar a fazer novos amigos, ler livros, participar de grupos, de eventos, em fim, as possibilidades são inúmeras, o importante é querer ser feliz com a nossa realidade, ter alegria e paz interior.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
POR QUE NOS SENTIMOS COMO VITIMAS
Nascemos guerreiros (as).
Lutamos para nascer e vencemos, lá estamos nós dando nosso grito de guerra, nosso primeiro choro, ninguém percebe que choramos, porque estamos cansados do esforço de nascer, tem barulho excessivo, está frio ou calor, choramos novamente e começa nossa vida de coitadinho.
Coitadinho está com fome ou então está com a fralda suja, com cólica e o que faz parte do nosso dia a dia de crescimento ouvimos vários coitadinhos por dia.
Somos pessoas dependentes de adultos que cuidem de nós, que nos valorizem por cada dia que vencemos e ao invés disso ouvimos, como é pequeno, grande, magro gordo, chorão, manhoso: então quando crescemos mais um pouco começamos a mostrar nossas habilidades, vem o não mexa aí, não sobe, você vai cair, fica quieto, chega, como você cansa, estou exausta, trabalhei o dia inteiro, quero descansar e você não para um minuto.
Toda nossa alegria por uma grande vitória para nós, vem acompanhada de um como conseguiu, que bom, que lindo, como está grande, e depois uma enxurrada das palavras que nos diminuem e vamos nos sentindo ao longo dos anos, inúteis, incapazes, frustrados, infelizes e vitimas de nós mesmos do que ouvimos na infância e fomos guardando dentro de nós como verdades.
Perdemos a capacidade de nos aventurar, de sonhar, de brincar, de observar pequenos detalhes ao nosso redor.
Como nascemos guerreiros vencemos inúmeras dificuldades e situações e continuam a nos fazer de vitimas, com os comentários como é guerreiro (a), mas "coitado (a)" não merecia isso, como sofre, não dá certo na vida e apesar de no começo sermos valorizados, nos sentimos cada vez mais como vitimas.
Dar a famosa volta por cima, não é nada simples, porém se procuramos ajuda e a força inata dentro de nós e vamos à luta como no momento do nosso nascimento e se aprendemos a nos dar valor em cada pequena conquista terminamos por ser realmente a pessoa vitoriosa do momento que fomos concebidos ao momento que nascemos e damos nosso grito de guerra.
Lutamos para nascer e vencemos, lá estamos nós dando nosso grito de guerra, nosso primeiro choro, ninguém percebe que choramos, porque estamos cansados do esforço de nascer, tem barulho excessivo, está frio ou calor, choramos novamente e começa nossa vida de coitadinho.
Coitadinho está com fome ou então está com a fralda suja, com cólica e o que faz parte do nosso dia a dia de crescimento ouvimos vários coitadinhos por dia.
Somos pessoas dependentes de adultos que cuidem de nós, que nos valorizem por cada dia que vencemos e ao invés disso ouvimos, como é pequeno, grande, magro gordo, chorão, manhoso: então quando crescemos mais um pouco começamos a mostrar nossas habilidades, vem o não mexa aí, não sobe, você vai cair, fica quieto, chega, como você cansa, estou exausta, trabalhei o dia inteiro, quero descansar e você não para um minuto.
Toda nossa alegria por uma grande vitória para nós, vem acompanhada de um como conseguiu, que bom, que lindo, como está grande, e depois uma enxurrada das palavras que nos diminuem e vamos nos sentindo ao longo dos anos, inúteis, incapazes, frustrados, infelizes e vitimas de nós mesmos do que ouvimos na infância e fomos guardando dentro de nós como verdades.
Perdemos a capacidade de nos aventurar, de sonhar, de brincar, de observar pequenos detalhes ao nosso redor.
Como nascemos guerreiros vencemos inúmeras dificuldades e situações e continuam a nos fazer de vitimas, com os comentários como é guerreiro (a), mas "coitado (a)" não merecia isso, como sofre, não dá certo na vida e apesar de no começo sermos valorizados, nos sentimos cada vez mais como vitimas.
Dar a famosa volta por cima, não é nada simples, porém se procuramos ajuda e a força inata dentro de nós e vamos à luta como no momento do nosso nascimento e se aprendemos a nos dar valor em cada pequena conquista terminamos por ser realmente a pessoa vitoriosa do momento que fomos concebidos ao momento que nascemos e damos nosso grito de guerra.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
SENTIMENTOS NÃO SENTIDOS
Há dias em que os sentimentos falam mais alto. Sentimentos que nunca vivemos, mas gostaríamos muito de ter vivido, de ter sentido.
A vida toma tantos rumos que acabamos deixando de fazer, tomar decisões em que muitas vezes quebraríamos a cara, choraríamos um rio inteiro, ou quem sabe um oceano, no entanto nos sentiríamos mais plenos, com menos saudade do que não vivemos.
A liberdade interior nada tem a ver com a liberdade exterior. A liberdade interior nos permite sonhar por mais absurdo que seja o sonho e correr atrás desse sonho sem medo de ser feliz, de magoar, de deixar alguém ou algum lugar, algum emprego, um modo de vida.
Não é a loucura de deixar tudo sem medir as consequências, embora muitas vezes faça parte do correr atrás, é saber que o sonho pode-se realizar e corrermos atrás, lutar, vencer barreiras e quando alcançá-lo ter sabedoria de vivê-lo mesmo que acarrete muitas dificuldades.
Quantos amores sonhados e não realizados e acabam tomando volume por não terem sido amados.
Liberdade interior é amar plenamente, mesmo que não seja concreto em nossa vida por n razões, mas vivê-lo interior plenamente com suas angustias e desilusões e então partir para novos amores, novos sonhos.
Na saudade do não sei o que, no amor não vivido, no sonho não realizado, olhando para nosso interior, percebemos que nada disso foi amadurecido dentro de nós e que tudo não passa e se tivesse acontecido como seria hoje nossa vida?
Percebemos quanta riqueza existe dentro de nós para mudar o que está nos incomodando e como estamos despertando para um novo amanhã, com novas cores, novas luzes, novos sentimentos.
A vida toma tantos rumos que acabamos deixando de fazer, tomar decisões em que muitas vezes quebraríamos a cara, choraríamos um rio inteiro, ou quem sabe um oceano, no entanto nos sentiríamos mais plenos, com menos saudade do que não vivemos.
A liberdade interior nada tem a ver com a liberdade exterior. A liberdade interior nos permite sonhar por mais absurdo que seja o sonho e correr atrás desse sonho sem medo de ser feliz, de magoar, de deixar alguém ou algum lugar, algum emprego, um modo de vida.
Não é a loucura de deixar tudo sem medir as consequências, embora muitas vezes faça parte do correr atrás, é saber que o sonho pode-se realizar e corrermos atrás, lutar, vencer barreiras e quando alcançá-lo ter sabedoria de vivê-lo mesmo que acarrete muitas dificuldades.
Quantos amores sonhados e não realizados e acabam tomando volume por não terem sido amados.
Liberdade interior é amar plenamente, mesmo que não seja concreto em nossa vida por n razões, mas vivê-lo interior plenamente com suas angustias e desilusões e então partir para novos amores, novos sonhos.
Na saudade do não sei o que, no amor não vivido, no sonho não realizado, olhando para nosso interior, percebemos que nada disso foi amadurecido dentro de nós e que tudo não passa e se tivesse acontecido como seria hoje nossa vida?
Percebemos quanta riqueza existe dentro de nós para mudar o que está nos incomodando e como estamos despertando para um novo amanhã, com novas cores, novas luzes, novos sentimentos.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
MEMÓRIA
A nossa memória contém toda a nossa história desde o momento da nossa criação. Vamos passando pela vida, nos lembrando de momentos felizes e principalmente , momentos tristes (ficou alguma mal resolvida em nós), alguns momentos marcam nossas vidas com términos ou inicio de ciclos.
Não damos importância à nossa memória, até o momento em que começamos a perguntar:
Onde deixei as chaves? Onde foi mesmo que guardei? Quando isso aconteceu? Quem é ele? Como se chama? Quando queremos contar um filme que já assistimos, um livro que lemos e gostamos, um acontecimento e pouco ou nada vem à nossa mente.
Começa o medo do famoso Mal de Alzheimer. Queremos tomar remédio para a memória, fazer exercícios que dizem que é bom para ativar a memória.
Não pensamos nunca, que deixamos a vida nos levar, sem nossa devida atenção, fomos agindo como robôs no piloto automático, sem darmos importância a cada instante ao que fazíamos, ao que sentíamos. Tudo era guardado em nossa memória sem a participação da nossa vontade, era tão comum e rotineiro, que para nós não tinha importância, não pensamos que um dia poderíamos querer rever tudo isso.
Como tudo é registrado em nossa memória independente de querermos ou não, muitas vezes lembramos de pessoas ou acontecimentos que estavam esquecidos.
Quantas vezes encontramos pessoas ou passamos por lugares que temos a impressão de conhecer, de já ter visto, e ficamos com essa impressão um bom tempo, mas acabamos não dando maior importância.
Nossa história, por menos que gostemos dela, é muito bonita. è uma evolução constante, não importa quantos anos, é uma pena que a vivamos como uma rotina de acordar, trabalhar e dormir, sem prestar nos pequenos detalhes ao nosso redor que fazem a magia e a evolução do nosso viver. Deixamos muitas coisas para trás.
Mesmo que nos traga lembranças tristes, culpas, remorso, é importante voltarmos na nossa história, através de fotos, parentes, , ouvirmos os fatos pelos mais velhos e que muitas vezes até reclamamos de eles começarem novamente com suas histórias, precisamos querer saber mais de nós mesmos da nossa família, contarmos passagens de nossa vida para nossos filhos, para que sejamos pessoas melhores, corrigindo em nós o que não foi bom, perdoando a nós mesmos por não sermos perfeitos e falharmos tantas vezes por orgulho bobo, aprendendo a nos amarmos mais e amarmos os que fizeram e fazem parte de nossa existência.
Nossa memória é muito rica e fértil, porque não nos aventurarmos por ela para novas e lindas descobertas?
Não damos importância à nossa memória, até o momento em que começamos a perguntar:
Onde deixei as chaves? Onde foi mesmo que guardei? Quando isso aconteceu? Quem é ele? Como se chama? Quando queremos contar um filme que já assistimos, um livro que lemos e gostamos, um acontecimento e pouco ou nada vem à nossa mente.
Começa o medo do famoso Mal de Alzheimer. Queremos tomar remédio para a memória, fazer exercícios que dizem que é bom para ativar a memória.
Não pensamos nunca, que deixamos a vida nos levar, sem nossa devida atenção, fomos agindo como robôs no piloto automático, sem darmos importância a cada instante ao que fazíamos, ao que sentíamos. Tudo era guardado em nossa memória sem a participação da nossa vontade, era tão comum e rotineiro, que para nós não tinha importância, não pensamos que um dia poderíamos querer rever tudo isso.
Como tudo é registrado em nossa memória independente de querermos ou não, muitas vezes lembramos de pessoas ou acontecimentos que estavam esquecidos.
Quantas vezes encontramos pessoas ou passamos por lugares que temos a impressão de conhecer, de já ter visto, e ficamos com essa impressão um bom tempo, mas acabamos não dando maior importância.
Nossa história, por menos que gostemos dela, é muito bonita. è uma evolução constante, não importa quantos anos, é uma pena que a vivamos como uma rotina de acordar, trabalhar e dormir, sem prestar nos pequenos detalhes ao nosso redor que fazem a magia e a evolução do nosso viver. Deixamos muitas coisas para trás.
Mesmo que nos traga lembranças tristes, culpas, remorso, é importante voltarmos na nossa história, através de fotos, parentes, , ouvirmos os fatos pelos mais velhos e que muitas vezes até reclamamos de eles começarem novamente com suas histórias, precisamos querer saber mais de nós mesmos da nossa família, contarmos passagens de nossa vida para nossos filhos, para que sejamos pessoas melhores, corrigindo em nós o que não foi bom, perdoando a nós mesmos por não sermos perfeitos e falharmos tantas vezes por orgulho bobo, aprendendo a nos amarmos mais e amarmos os que fizeram e fazem parte de nossa existência.
Nossa memória é muito rica e fértil, porque não nos aventurarmos por ela para novas e lindas descobertas?
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
LUTA INTERIOR
Há dias em que acordamos sabendo que temos que ir a algum lugar e ou fazer algo; queremos voltar a dormir e se possível acordar no dia seguinte.
Porém o tempo não pára.
Levantamos e ficamos lutando com o ir e o não ir,o fazer e o não fazer; muitas vezes desistimos e não vamos ou não fazemos, acabamos perdendo grandes oportunidades de crescer, amadurecer, conhecer novas pessoas, novos ambientes, quebrar pré conceitos, ou simplesmente vencermos nossos medos, que poder ser nosso maior inimigo.
Até chegarmos, ou fazermos suamos frio, travamos, choramos nos sentindo impotentes, inúteis, fracassados...
No entanto quando decidimos verdadeiramente enfrentar, vemos, que o monstro não era tão grande; sentimos uma felicidade tão grande, que aquele pequeno entrave, que dentro de nós era enorme, toma seu tamanho real e vemos quantas oportunidades de sentir alegria e sensação de liberdade nós perdemos.
Como monstro que é volta a nos atacar várias vezes, a cada novo ataque que decidimos enfrentar é sempre uma nova vitória, com suas alegrias próprias e imensa felicidade de prosseguir rumo à nossa liberdade interior.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
BAÚ DO ESQUECIMENTO
A tristeza diminui, a dor ameniza; às vezes até parece que passou, que tudo foi como um sonho ruim.
Seguimos em frente, novos rumos, novos planos, nova vida. A vida continuou, seguiu seu rumo, nos deixamos levar por ela, ou com dizem: vamos empurrando com a barriga.
Às vezes a lembrança aparece, mas a empurramos para o baú do que queremos esquecer. Vamos seguindo alegres, felizes, amando, criando, conhecendo novas pessoas, novos lugares, seguindo a rotina, mas sempre indo em frente.
Até que um dia uma palavra, uma cena de novela, de filme, uma reportagem, um som, um perfume, nos trás de volta toda a tristeza, a dor, o horror que sentimos naquele momento.
Parece que o baú do esquecimento não conseguiu mais guardar tudo o que lá estava guardado e explodiu. E agora que o momento não é mais o momento em que tudo se passou, como lidar com a tristeza, a dor, a culpado será que fiz tudo ao meu alcance?
Lágrimas explodem mas não são suficientes para lavar a alma, palavras para expressar não saem.
Ao lembrar, vemos que em nossa vida tivemos momentos mais difíceis e saímos deles com experiência e maturidade maior, mas aquele momento que trancamos no baú do esquecimento, não foi assim, não teve gravidade tão grande muitas vezes, mas foi tão intenso que conseguiu sair de lá e nos fazer reviver tudo novamente, e querer fugir, comprar um baú mais potente se fosse possível, recomeçar ou simplesmente deixar doer até que toda a dor se acabe por ela mesma, a tristeza canse de ficar, as lágrimas parem de cair e o sorriso volte a brilhar, a alegria se instale novamente, e as lágrimas sejam de felicidade por mais um momento vivido e revivido.
Seguimos em frente, novos rumos, novos planos, nova vida. A vida continuou, seguiu seu rumo, nos deixamos levar por ela, ou com dizem: vamos empurrando com a barriga.
Às vezes a lembrança aparece, mas a empurramos para o baú do que queremos esquecer. Vamos seguindo alegres, felizes, amando, criando, conhecendo novas pessoas, novos lugares, seguindo a rotina, mas sempre indo em frente.
Até que um dia uma palavra, uma cena de novela, de filme, uma reportagem, um som, um perfume, nos trás de volta toda a tristeza, a dor, o horror que sentimos naquele momento.
Parece que o baú do esquecimento não conseguiu mais guardar tudo o que lá estava guardado e explodiu. E agora que o momento não é mais o momento em que tudo se passou, como lidar com a tristeza, a dor, a culpado será que fiz tudo ao meu alcance?
Lágrimas explodem mas não são suficientes para lavar a alma, palavras para expressar não saem.
Ao lembrar, vemos que em nossa vida tivemos momentos mais difíceis e saímos deles com experiência e maturidade maior, mas aquele momento que trancamos no baú do esquecimento, não foi assim, não teve gravidade tão grande muitas vezes, mas foi tão intenso que conseguiu sair de lá e nos fazer reviver tudo novamente, e querer fugir, comprar um baú mais potente se fosse possível, recomeçar ou simplesmente deixar doer até que toda a dor se acabe por ela mesma, a tristeza canse de ficar, as lágrimas parem de cair e o sorriso volte a brilhar, a alegria se instale novamente, e as lágrimas sejam de felicidade por mais um momento vivido e revivido.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O QUE É AMAR?
O que é amar?
Esta é uma pergunta de difícil resposta. Costumamos relacionar amor com gostar de algo ou de alguém, mas é algo maior; algo que sentimos e não sabemos explicar.
Quantas vezes cuidamos de alguém que não gostamos ou não gostamos muito ou que nos maltratou e damos atenção, carinho, cuidamos de suas dores, tentamos amenizar suas dores físicas, mentais e espirituais, isso é o amor que está em nós e não compreendemos.
E nós nos amamos? Amar-se não é egoismo, egocentrismo, amar-se é cuidar-se, olhar suas necessidades e saber ir atrás do que é preciso para sentir-se bem, saber afastar-se do que não nos faz bem, do que não nos deixa crescer como individuo.
Não crescemos como pessoas ou indivíduos enquanto não nos amarmos, enquanto não percebermos que não amamos o que fazemos, não adianta alguém dizer que é bonito, que temos talento, temos um dom de Deus para alguma coisa, se não percebermos tudo isso em nós.
Não percebemos isso em nós porque somos orgulhosos, falsos humildes, críticos, queremos fazer tudo perfeito, porque nos ensinaram que somos capazes de sempre fazer o melhor, sermos os melhores em tudo.
Numa competição quem é valorizado? O que chegou em primeiro lugar, e os outros que se esforçaram (às vezes milhares de pessoas), não fizeram seu melhor? Porque são recebidos com se esforça mais, porque não estudou mais, o que aconteceu que não conseguiu, e vamos guardando todas essas frustrações ao longo da vida e não amamos o que fazemos, não nos amamos, sentimo-nos inúteis, incapazes, e quando fazemos algo que somos elogiados, admirados, não aceitamos, não acreditamos que é bom o que realizamos.
Quando começamos a nos amar e amar o que fazemos mudamos muitas coisas em nós e ao nosso redor e as pessoas não entendem que estamos renascendo para a vida, que nossa estrela finalmente está começando a brilhar como tantas estrelas brilham em um céu estrelado, umas mais outras menos, mas todas são um ponto lindo no céu a brilhar, fazendo a admiração de tantas pessoas e inspirando amor em tantos corações.
Esta é uma pergunta de difícil resposta. Costumamos relacionar amor com gostar de algo ou de alguém, mas é algo maior; algo que sentimos e não sabemos explicar.
Quantas vezes cuidamos de alguém que não gostamos ou não gostamos muito ou que nos maltratou e damos atenção, carinho, cuidamos de suas dores, tentamos amenizar suas dores físicas, mentais e espirituais, isso é o amor que está em nós e não compreendemos.
E nós nos amamos? Amar-se não é egoismo, egocentrismo, amar-se é cuidar-se, olhar suas necessidades e saber ir atrás do que é preciso para sentir-se bem, saber afastar-se do que não nos faz bem, do que não nos deixa crescer como individuo.
Não crescemos como pessoas ou indivíduos enquanto não nos amarmos, enquanto não percebermos que não amamos o que fazemos, não adianta alguém dizer que é bonito, que temos talento, temos um dom de Deus para alguma coisa, se não percebermos tudo isso em nós.
Não percebemos isso em nós porque somos orgulhosos, falsos humildes, críticos, queremos fazer tudo perfeito, porque nos ensinaram que somos capazes de sempre fazer o melhor, sermos os melhores em tudo.
Numa competição quem é valorizado? O que chegou em primeiro lugar, e os outros que se esforçaram (às vezes milhares de pessoas), não fizeram seu melhor? Porque são recebidos com se esforça mais, porque não estudou mais, o que aconteceu que não conseguiu, e vamos guardando todas essas frustrações ao longo da vida e não amamos o que fazemos, não nos amamos, sentimo-nos inúteis, incapazes, e quando fazemos algo que somos elogiados, admirados, não aceitamos, não acreditamos que é bom o que realizamos.
Quando começamos a nos amar e amar o que fazemos mudamos muitas coisas em nós e ao nosso redor e as pessoas não entendem que estamos renascendo para a vida, que nossa estrela finalmente está começando a brilhar como tantas estrelas brilham em um céu estrelado, umas mais outras menos, mas todas são um ponto lindo no céu a brilhar, fazendo a admiração de tantas pessoas e inspirando amor em tantos corações.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
AMOR, CONFIANÇA E RESPEITO O TRIPÉ DA VIDA
Amamos muitas pessoas, com amores diferentes.
Amamos com paixão, com amor terno, com amor de mãe, de irmãos, familiares e com amor de amizade.
Muitas vezes, misturamos em uma só pessoa muitas formas de amor e em cada fase sabemos como vencer situações, perdoar, brigar, amar de novo com carinho e perseverar juntos por toda a vida seja qual for o laço que nos une.
Porém quando entra o desrespeito, fica muito difícil continuar amando, mas ainda conseguimos dar uma nova chance ao amor, conversar, sonhar e perseverar; mas quando a confiança é abalada ou ela termina, não tem como recomeçar o amor seja qual for ele.
Confiança é a base de qualquer relação, seja amor, amizade ou família. Como conviver com as duvidas, com as incertezas, com o ciúme?
É um sentimento que não sabemos exprimir, queremos acreditar na pessoa, mas algo impede essa plena confiança.
Quando a confiança é quebrada nunca mais é restituída, podemos dar o beneficio da dúvida, querer acreditar, querer ver uma mudança, mas o sentimento da desconfiança, corroe as entranhas e vai angustiando até que a angustia toma conta e o amor não tem mais lugar.
Um simples eu te amo, acredita em mim ou nunca mais eu faço isso, não tem valor e a confiança fica abalada.
Confiar é crer, e não acreditar. O amor é um balsamo para nossa vida quando existe confiança e respeito de um pelo outro em todas as circunstâncias da vida.
Amamos com paixão, com amor terno, com amor de mãe, de irmãos, familiares e com amor de amizade.
Muitas vezes, misturamos em uma só pessoa muitas formas de amor e em cada fase sabemos como vencer situações, perdoar, brigar, amar de novo com carinho e perseverar juntos por toda a vida seja qual for o laço que nos une.
Porém quando entra o desrespeito, fica muito difícil continuar amando, mas ainda conseguimos dar uma nova chance ao amor, conversar, sonhar e perseverar; mas quando a confiança é abalada ou ela termina, não tem como recomeçar o amor seja qual for ele.
Confiança é a base de qualquer relação, seja amor, amizade ou família. Como conviver com as duvidas, com as incertezas, com o ciúme?
É um sentimento que não sabemos exprimir, queremos acreditar na pessoa, mas algo impede essa plena confiança.
Quando a confiança é quebrada nunca mais é restituída, podemos dar o beneficio da dúvida, querer acreditar, querer ver uma mudança, mas o sentimento da desconfiança, corroe as entranhas e vai angustiando até que a angustia toma conta e o amor não tem mais lugar.
Um simples eu te amo, acredita em mim ou nunca mais eu faço isso, não tem valor e a confiança fica abalada.
Confiar é crer, e não acreditar. O amor é um balsamo para nossa vida quando existe confiança e respeito de um pelo outro em todas as circunstâncias da vida.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
SER UMA PESSOA
Nunca fui uma pessoa.
O que é ser uma pessoa?
Ser uma pessoa é ter sentimentos e vive- los, não somente adapta-los à convivência com os outros. É amar, ter ódio, tristeza, alegria, raiva, medo, insegurança, esperança, sonhos, desejos, lutar, desanimar, vencer, fracassar, ilusão, desilusão, poder, não ser nada, mudar, voltar, ir; tudo isso e muito mais, nossos pensamentos não param um segundo e nosso coração ou como quisermos chamar não para nunca de sentir.
Com tantos sentimentos, convivências e normas como ser uma pessoa, como viver sem ser moldada?
Nascemos em uma família, bairro, cidade, país e vamos sendo ensinados aos hábitos e costumes do local.
Sair dessas normas é ser rebelde ou não estar bem da cabeça dependendo da idade.
Não importa a idade que tenhamos se cinco ou 90, o que importa é fazermos parte do contexto que nos é apresentado e como cada um acha certo.
Ao externarmos nossos sentimentos, opiniões ou tomamos atitudes que não são o que esperavam de nós; somos egoístas, não amamos mais, estamos ficando loucos, porém quantas vezes essas mesmas pessoas já fizeram isso e passamos por cima em nome da paz e do amor.
Ser uma pessoa é saber que temos dentro de nós muitos sentimentos, muitas vezes até contraditórios para nós mesmos e olhar dentro de nós e ao perguntar e agora que faço ouvir a resposta mesmo que essa resposta seja uma mudança radical de vida ou seja simplesmente dar um passo a mais, deixar a força interior que nasce em nós tomar conta de nosso ser e dar o primeiro passo, a primeira atitude vencida ganhamos mais ânimo e vamos vendo que ser uma pessoa é também ter vontade própria e fazer essa vontade prevalecer porque não é uma teimosia, mas nossos sentimentos e desejos.
Ser uma pessoa por inteiro é muito difícil e complicado, implica em nos conhecermos e descobrirmos em nós coisas de que não gostamos e nem sabíamos que tínhamos te tão escondido que estava dentro de nós, ao abrir o baú de nossos sentimentos coisas surpreendentes nos acontecem, mas isso já é para um outro tema, o importante é que ao olharmos esse baú nos tornemos pessoas inteiras, se boas ou ruins os outros é que terão que trabalhar com suas opiniões, nós queremos é ser pessoas felizes, que realizam, vencem barreiras, vão à luta e tem principalmente paz interior, amor e respeito por si e pelos outros.
terça-feira, 16 de julho de 2013
PUXÃO DE ORELHA
Muitas vezes estamos trancados na nossa dor, nos nossos medos e inseguranças e não percebemos que estamos regredindo, que estamos presos aos nossos velhos conceitos.
Vem alguém nos dá um puxão de orelha, entendemos, não gostamos, doí, fere nosso orgulho, afinal estamos certos e querendo fazer o melhor, nos magoamos , ficamos tristes e perdemos nosso chão, mas tem sempre um mas, começamos a pensar em tudo que fazemos e sentimos e percebemos que estamos cometendo velhos erros e continuando a prejudicar os outros e a nós mesmos, não estamos ajudando a crescer, a pensar, a ter novas atitudes, a ver novas luzes.
Uma vez alguém disse que um bom tapa dado de baixo para cima não faz mal a ninguém, educa; hoje eu digo um bom puxão de orelha dado com sabedoria e amor muda atitudes.
sábado, 13 de julho de 2013
Quando o amanhã não chega
O amanhã nem sempre é um novo dia. Tem momentos em nossas vidas que o amanhã é um novo recomeço, uma nova idéia, uma expectativa que se realiza.
Em outros momentos passam as noites, passam os dias e um novo amanhã não chega, estamos presos no labirinto de nossos pensamentos, de nossos sentimentos, nossas incertezas e até se alguém a quem amamos terá um amanhã.
Não sei qual dói mais, se a certeza de que não haverá um amanhã ou a incerteza se haverá ou não.
Como explicar que estamos falando com alguém e no momento seguinte não há mais amanhã, sua vida se extinguiu em seus braços, em sua boca, ou então estamos conversando ao telefone, desligamos e dali a pouco recebemos a noticia que o amanhã não chegará mais para ela ou que ela resolveu que não quer mais amanhãs em sua vida, cansou da luta.
Como entender que alguém que foi criado de um sonho, de um amor entre duas pessoas não queira ter mais amanhãs, esteja novamente em uma cama de hospital sem desejo de luta, de recomeçar ao invés de acabar, quando já foi testemunha da luta pela vida de alguém que não tinha como lutar, mas deixou o hoje com um sorriso nos lábios, paz e alegria no coração.
Como seria bom se sempre houvesse a esperança de um amanhã todo colorido e não a sombra cinzenta de não haver um amanhã.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Voltando ao espelho
Volto ao espelho e o que vejo?
Vejo o medo não da menina assustada, mas da mulher que cresceu e não entende como conviver com tantas mudanças, conviver com o não, com a indisponibilidade, com ter vida própria, ter saudades e não ir correndo ver, entender que as pessoas continuam precisando dela e que ela sabe que a estrada que vai ao encontro é a mesma que vem ao encontro e como ela agora tem seus próprios interesses, não vai, e eles também não fazem o caminho até ela.
Crescer, amadurecer, mudar é difícil, no entanto quando se dá o primeiro passo nessa estrada, não tem retorno, ao querer voltar seja por medo, por solidão, por saudade ou por não saber como prosseguir, o caminho percorrido foi se transformando com as atitudes, as decisões, os sentimentos e ao querer voltar tudo está diferente.
Entre sorrisos, lágrimas, fracassos, vitórias, tristezas e alegrias vejo que é necessário abrir com muita saudade e teimosia o terem muita saudade e virem até mim, ficar sem correr para ver, saber esperar o momento da saudade do outro mesmo que demore muito, mesmo sabendo que perco muitos momentos bonitos e importantes, até para me sentir amada depois de me sentir abandonada.
Olho para o espelho e vejo a lágrima que rola com tantos sentimentos porém sei que vai chegar o momento da lágrima de pura felicidade, do momento em que a estrada vai e vem.
Espelho, espelho meu, o que ainda tens para me mostrar?
terça-feira, 25 de junho de 2013
EU X eu
Quando os sentimentos começam a brigar entre si, a luta pelo crescimento, pela liberdade, amadurecimento, renovação, quem sou e quem gostaria de ser ou como gostaria de ser, ou melhor ainda o que posso ou preciso mudar em mim está florescendo.
Como é difícil mudar qualquer coisa em nós mesmos. Temos medo de como as pessoas vão nos ver, das comparações, das criticas, das rejeições, do como você mudou, do que te fiz para me tratar assim, do você não gosta mais de mim, do credo como você é egoísta, nunca pensei que você fosse assim, te ajudei e na hora que preciso cadê você; e por aí o rosário de palavras e sentimentos vão sendo desfiado sobre nós e a luta que já era difícil começa a se tornar impossível.
Começamos a lutar conosco uma luta do bem e do mal, uma luta desigual, se sempre fomos bons (segundo a opinião dos outros) não queremos ser maus e nos agredimos e machucamos, o eu menor que está começando a brotar, desiste por medo de sofrer, de não ser aceito, de ficar só, de ser rejeitado.
Se éramos ruins (segundo as mesmas opiniões) o eu brotinho fica com medo de quebrar a armadura que o Eu vestia para se defender e sofrer tudo que sofreu antes de vestir a armadura e desiste de crescer, de renovar-se.
Quando o conflito interior é muito grande nos isolamos, não porque queremos, mas porque não encontramos ouvidos que nos ouçam de verdade, que entendam a luta que estamos travando e não venham com comentários bobos, ou com isso não é nada, ou quando começamos a falar aproveita uma respiração nossa para despejar sobre nós os seus problemas, angustias e opiniões, muitas vezes nos ferindo ainda mais.
Nossa luta é só nossa, precisamos focar pelo que estamos lutando e depois de vencida a luta percorrer os caminhos surgidos por ela, nunca esquecendo de regar as flores que forem aparecendo no caminho, e arrancando as ervas daninhas mesmo floridas.
EU X eu, sabedoria, fortaleza, fé e paz, momento em que tudo isso parece que desaparece de dentro de nós.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
FUGIR FUGIR FUGIR......
Queria poder fugir.
Fugir de meus pensamentos, de mim mesma, de tudo e de todos, mas fugir pra onde? Porquê? Para quê? Se sempre vais comigo, não me deixas nem por um segundo, és minha sombra interior, sabes das minhas angustias, das minhas dores, não me dás soluções, mas não me deixas sozinha, mesmo quando estou cercada de gente me sentindo só, estás comigo.
Queria fugir, recomeçar, sem identidade, sem pré conceitos, sem medos, sem culpas, mas sei que vais comigo e tudo vai junto.
Para quê fugir, para ser outra pessoa? Enfrentar outras situações, até mais difíceis, mais doloridas, enfrentar novas pessoas, criar novas esperanças, novas decepções?
Melhor entender que somos sós, o que sentimos ninguém sente, pode até tentar amenizar nossa dor, mas ela é nossa, nós a colocamos ali e nós temos que descobrir como tirá-la do peito.
Tantas frases, tantas palavras de amizade, de carinho, até palavras duras e nada abre o cadeado da dor.
Estás sempre comigo, és minha companhia inseparável, porque não podes me ajudar a encontrar a chave, pelo menos me ajuda a encontrar as lágrimas perdidas para com elas poder ter um consolo. poder lavar a alma e olhar novamente tudo com um sorriso interior, ver a esperança chegar e o sol da vida brilhar.
Fugir de meus pensamentos, de mim mesma, de tudo e de todos, mas fugir pra onde? Porquê? Para quê? Se sempre vais comigo, não me deixas nem por um segundo, és minha sombra interior, sabes das minhas angustias, das minhas dores, não me dás soluções, mas não me deixas sozinha, mesmo quando estou cercada de gente me sentindo só, estás comigo.
Queria fugir, recomeçar, sem identidade, sem pré conceitos, sem medos, sem culpas, mas sei que vais comigo e tudo vai junto.
Para quê fugir, para ser outra pessoa? Enfrentar outras situações, até mais difíceis, mais doloridas, enfrentar novas pessoas, criar novas esperanças, novas decepções?
Melhor entender que somos sós, o que sentimos ninguém sente, pode até tentar amenizar nossa dor, mas ela é nossa, nós a colocamos ali e nós temos que descobrir como tirá-la do peito.
Tantas frases, tantas palavras de amizade, de carinho, até palavras duras e nada abre o cadeado da dor.
Estás sempre comigo, és minha companhia inseparável, porque não podes me ajudar a encontrar a chave, pelo menos me ajuda a encontrar as lágrimas perdidas para com elas poder ter um consolo. poder lavar a alma e olhar novamente tudo com um sorriso interior, ver a esperança chegar e o sol da vida brilhar.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O BRINQUEDO QUEBROU
Quando um brinquedo quebra causa choro e sofrimento, vem alguém consolar, pega o brinquedo e diz que vai consertar.
Muitas vezes o brinquedo é concertado e parece perfeito, outras fica aparecendo onde foi consertado e outras ainda não tem mais concerto. em todas essas situações o brinquedo nunca mais é o mesmo, por mais perfeito que fique sempre fica a lembrança do momento em que foi quebrado e como foi quebrado.
Assim são os sentimentos, uma vez quebrados por mais que perdoemos ou tentemos esquecer o momento da dor sempre estará presente com maior intensidade.
Nossos sentimentos originalmente, são puros, confiantes, cheios de expectativas e sonhos, mesmo não pensados, mas que ao quebrar-se a magia, seja qual for o motivo, eles nunca serão os mesmos.
Muitas vezes uma lágrima escondida, um sorriso amarelado, um olhar mais triste, uma conversa inacabada, um adeus não dado, escondem a magia quebrada, porque tentamos remendar o sentimento rasgado, muitas vezes conseguimos concertar com perfeição e a memória do concerto fica escondida e como um espinho que roça a pele sem ferir, não machuca ninguém.
Outras vezes o concerto fica tão aparente, que martiriza a todo momento, como espinho que penetrou em nossa carne.
E quando não dá mais para concertar é hora de abandoná-lo e partir para novos sonhos e novas esperanças, arrancando o espinho da dor para que não doa mais e deixe o caminho livre para novos sentimentos cheios de magia e sonhos.
Muitas vezes o brinquedo é concertado e parece perfeito, outras fica aparecendo onde foi consertado e outras ainda não tem mais concerto. em todas essas situações o brinquedo nunca mais é o mesmo, por mais perfeito que fique sempre fica a lembrança do momento em que foi quebrado e como foi quebrado.
Assim são os sentimentos, uma vez quebrados por mais que perdoemos ou tentemos esquecer o momento da dor sempre estará presente com maior intensidade.
Nossos sentimentos originalmente, são puros, confiantes, cheios de expectativas e sonhos, mesmo não pensados, mas que ao quebrar-se a magia, seja qual for o motivo, eles nunca serão os mesmos.
Muitas vezes uma lágrima escondida, um sorriso amarelado, um olhar mais triste, uma conversa inacabada, um adeus não dado, escondem a magia quebrada, porque tentamos remendar o sentimento rasgado, muitas vezes conseguimos concertar com perfeição e a memória do concerto fica escondida e como um espinho que roça a pele sem ferir, não machuca ninguém.
Outras vezes o concerto fica tão aparente, que martiriza a todo momento, como espinho que penetrou em nossa carne.
E quando não dá mais para concertar é hora de abandoná-lo e partir para novos sonhos e novas esperanças, arrancando o espinho da dor para que não doa mais e deixe o caminho livre para novos sentimentos cheios de magia e sonhos.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
SENTIR RAIVA É BOM OU RUIM ?
Sentimos raiva de muitas coisas e pessoas, mas como desde pequenos aprendemos que é ruim sentir raiva, e como sempre queremos ser bons e amados, deixamos a raiva para lá e ela fica escondida e guardada dentro de nós até virar um câncer ou outra doença qualquer.
Raiva sentimos muitas vezes e todos sem exceção uma vez na vida sentimos que devagarinho ela vai tomando conta do nosso ser.
Da raiva para a mágoa é só o passo de guardá-la, de não explodir.
Temos raiva de palavras, de sentimentos, de atitudes e muitas vezes de nós mesmos quando não agimos como queríamos ou não tomamos a decisão que mudaria nossa vida por medo ou por causa de pessoas ou situações.
A raiva é uma comunicação incompleta, quantas vezes irmãos brigam por coisas pequenas que depois por falta de diálogo tornam-se enormes.
Quem é filho único quanto gostaria de ter um irmão para brigar, porque brigam com ele e ele não pode brigar com os adultos, não pode expressar seus sentimentos de raiva e queria ter alguém do seu tamanho para também poder brigar.
Crescemos e já adolescentes brigamos com o mundo, ninguém nos entende, não nos dá espaço de falar de nossos sentimentos e pensamentos sem vir sermão por cima. Quando a raive é muito grande, nos tornamos rebeldes e impossíveis.
Quando já adultos temos que ser educados e perfeitos para com todos e vamos engolindo todas as raivas.
Afinal o que é raiva, é bom ou ruim?
É boa se não a jogamos em cima de ninguém, mas também não guardamos para que vire mágoa. Esperando o momento certo e dialogando com as pessoas ou conosco mesmos, sem máscaras ou devaneios, vamos colocando para fora e acertando os ponteiros do nosso interior.
Quando ela fica na gargante como um nó presa, querendo sair através das lágrimas e as lágrimas não saem para aliviar, dar uma de louca e gritar sozinha o que está entalado, quebro esse nó e conseguimos nos livrar dela. Quando não podemos fazer isso ou desabafar com alguém que nos ouça, ela toma conta de nossos pensamentos, da nossa alegria, de nossos sentimentos, ela nos sufoca e nos faz morrer aos poucos e ficarmos doentes.
Como seria bom se houvesse um manual de como não nos deixarmos dominar por ela ou por qualquer sentimento, que ao nos dominar nos prejudica porque não temos autonomia de escolhas.
Raiva sentimos muitas vezes e todos sem exceção uma vez na vida sentimos que devagarinho ela vai tomando conta do nosso ser.
Da raiva para a mágoa é só o passo de guardá-la, de não explodir.
Temos raiva de palavras, de sentimentos, de atitudes e muitas vezes de nós mesmos quando não agimos como queríamos ou não tomamos a decisão que mudaria nossa vida por medo ou por causa de pessoas ou situações.
A raiva é uma comunicação incompleta, quantas vezes irmãos brigam por coisas pequenas que depois por falta de diálogo tornam-se enormes.
Quem é filho único quanto gostaria de ter um irmão para brigar, porque brigam com ele e ele não pode brigar com os adultos, não pode expressar seus sentimentos de raiva e queria ter alguém do seu tamanho para também poder brigar.
Crescemos e já adolescentes brigamos com o mundo, ninguém nos entende, não nos dá espaço de falar de nossos sentimentos e pensamentos sem vir sermão por cima. Quando a raive é muito grande, nos tornamos rebeldes e impossíveis.
Quando já adultos temos que ser educados e perfeitos para com todos e vamos engolindo todas as raivas.
Afinal o que é raiva, é bom ou ruim?
É boa se não a jogamos em cima de ninguém, mas também não guardamos para que vire mágoa. Esperando o momento certo e dialogando com as pessoas ou conosco mesmos, sem máscaras ou devaneios, vamos colocando para fora e acertando os ponteiros do nosso interior.
Quando ela fica na gargante como um nó presa, querendo sair através das lágrimas e as lágrimas não saem para aliviar, dar uma de louca e gritar sozinha o que está entalado, quebro esse nó e conseguimos nos livrar dela. Quando não podemos fazer isso ou desabafar com alguém que nos ouça, ela toma conta de nossos pensamentos, da nossa alegria, de nossos sentimentos, ela nos sufoca e nos faz morrer aos poucos e ficarmos doentes.
Como seria bom se houvesse um manual de como não nos deixarmos dominar por ela ou por qualquer sentimento, que ao nos dominar nos prejudica porque não temos autonomia de escolhas.
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