A nossa memória contém toda a nossa história desde o momento da nossa criação. Vamos passando pela vida, nos lembrando de momentos felizes e principalmente , momentos tristes (ficou alguma mal resolvida em nós), alguns momentos marcam nossas vidas com términos ou inicio de ciclos.
Não damos importância à nossa memória, até o momento em que começamos a perguntar:
Onde deixei as chaves? Onde foi mesmo que guardei? Quando isso aconteceu? Quem é ele? Como se chama? Quando queremos contar um filme que já assistimos, um livro que lemos e gostamos, um acontecimento e pouco ou nada vem à nossa mente.
Começa o medo do famoso Mal de Alzheimer. Queremos tomar remédio para a memória, fazer exercícios que dizem que é bom para ativar a memória.
Não pensamos nunca, que deixamos a vida nos levar, sem nossa devida atenção, fomos agindo como robôs no piloto automático, sem darmos importância a cada instante ao que fazíamos, ao que sentíamos. Tudo era guardado em nossa memória sem a participação da nossa vontade, era tão comum e rotineiro, que para nós não tinha importância, não pensamos que um dia poderíamos querer rever tudo isso.
Como tudo é registrado em nossa memória independente de querermos ou não, muitas vezes lembramos de pessoas ou acontecimentos que estavam esquecidos.
Quantas vezes encontramos pessoas ou passamos por lugares que temos a impressão de conhecer, de já ter visto, e ficamos com essa impressão um bom tempo, mas acabamos não dando maior importância.
Nossa história, por menos que gostemos dela, é muito bonita. è uma evolução constante, não importa quantos anos, é uma pena que a vivamos como uma rotina de acordar, trabalhar e dormir, sem prestar nos pequenos detalhes ao nosso redor que fazem a magia e a evolução do nosso viver. Deixamos muitas coisas para trás.
Mesmo que nos traga lembranças tristes, culpas, remorso, é importante voltarmos na nossa história, através de fotos, parentes, , ouvirmos os fatos pelos mais velhos e que muitas vezes até reclamamos de eles começarem novamente com suas histórias, precisamos querer saber mais de nós mesmos da nossa família, contarmos passagens de nossa vida para nossos filhos, para que sejamos pessoas melhores, corrigindo em nós o que não foi bom, perdoando a nós mesmos por não sermos perfeitos e falharmos tantas vezes por orgulho bobo, aprendendo a nos amarmos mais e amarmos os que fizeram e fazem parte de nossa existência.
Nossa memória é muito rica e fértil, porque não nos aventurarmos por ela para novas e lindas descobertas?
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