Há dias em que os sentimentos falam mais alto. Sentimentos que nunca vivemos, mas gostaríamos muito de ter vivido, de ter sentido.
A vida toma tantos rumos que acabamos deixando de fazer, tomar decisões em que muitas vezes quebraríamos a cara, choraríamos um rio inteiro, ou quem sabe um oceano, no entanto nos sentiríamos mais plenos, com menos saudade do que não vivemos.
A liberdade interior nada tem a ver com a liberdade exterior. A liberdade interior nos permite sonhar por mais absurdo que seja o sonho e correr atrás desse sonho sem medo de ser feliz, de magoar, de deixar alguém ou algum lugar, algum emprego, um modo de vida.
Não é a loucura de deixar tudo sem medir as consequências, embora muitas vezes faça parte do correr atrás, é saber que o sonho pode-se realizar e corrermos atrás, lutar, vencer barreiras e quando alcançá-lo ter sabedoria de vivê-lo mesmo que acarrete muitas dificuldades.
Quantos amores sonhados e não realizados e acabam tomando volume por não terem sido amados.
Liberdade interior é amar plenamente, mesmo que não seja concreto em nossa vida por n razões, mas vivê-lo interior plenamente com suas angustias e desilusões e então partir para novos amores, novos sonhos.
Na saudade do não sei o que, no amor não vivido, no sonho não realizado, olhando para nosso interior, percebemos que nada disso foi amadurecido dentro de nós e que tudo não passa e se tivesse acontecido como seria hoje nossa vida?
Percebemos quanta riqueza existe dentro de nós para mudar o que está nos incomodando e como estamos despertando para um novo amanhã, com novas cores, novas luzes, novos sentimentos.
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