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domingo, 2 de agosto de 2020

Do que eu gosto

Gosto de muitas coisas, de natureza, família, amigos, minhas atividades, meus pets, cafés com muita conversa, caminhar, viajar, olhar as borboletas voando, passarinhos cantando, do sol, da chuva e do mar.
Ah o mar... passei minha primeira infância nua ilha, onde poda ouvir o mar, quando calmo marulhando, quando bravo rugindo mais que leão, soltando sua fúria contras rochas da encosta, formando uma linda visão de espuma e respingos, dizendo que seja o momento em que estiver tudo vai e tudo retorna de modo parecido, mas nunca igual.
São outras águas, ventos calor e influências.
Sentia falta do mar mesmo sem saber, quando vim para Itanhaém, senti toda essa força dentro de mim e me achei em casa e um grande recomeço começou.
Aprendi que recomeço não é só encerramento de ciclos, mas melhorar-se a cada dia, descobrir Deus e a alegria em pequenas coisas e que ser feliz não são só momentos, é principalmente estar bem consigo mesmo e então por pior que seja o momento que estou vivendo, procuro tirar uma experiência, uma coisa boa e continuar sendo feliz, com tristezas e angustia. Fazer da felicidade um estado de alma e não de coisas, de pessoas ou de situações.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Lágrimas

Lágrimas são saudade, tristeza, alegrias, dores, que não cabem mais na alma e saem pelas janelas da mesma, porque não abrimos nossa porta para extravasa-las por inúmeros motivos; todos criados por nossa mente, nosso orgulho, vaidade, e ou egoísmo.
Não queremos incomodar, deixar triste, atrapalhar, perturbar, nossos problemas são nossos e temos que enfrentá-los , não vão entender, são as nossas desculpas para não falar e vamos além da tristeza, carregando a alma com medos e julgamento, criticas, pensamentos, palavras, sentimentos de que vão ter pena, de sermos dignos de piedade de nós mesmos  e por aí vamos carregando nossa alma.
Então as janelas da alma  vão jorrando suas águas com turbulência ou calma e silenciosamente, extravasando tudo que a perturba; até o momento em que ela se sente acalmada e o equilíbrio se restabelece trazendo a harmonia e a luz sobre tudo e seu ser percebe que a vida é muito maior
  que uma dor, um momento de desequilíbrio e a mansidão do da Vida continua seu curso atéo próximo momento em que for perturbado por obstáculos e perturbações que o turvem e represem suas águas  necessitando sair pelas janelas da alma através de lágrimas doces ou dolorosas e em cada ciclo vamos ganhando experiências de amor, temperança e resiliência para com nossas dores e as dores do irmão que caminha no curso das águas da Vida conosco.

domingo, 15 de outubro de 2017

Meu Nome é Saudade

Meu nome é Saudade.
Saudade do quê?
De quem?
De Onde?
Não sei.
Saudade de tempos, pessoas, lugares, momentos, emoções, de espaços.....
Saudade do amor, da casa querida para onde sempre retornamos, onde nossos afetos queridos estão sempre conosco, onde a saudade não existe. Existe porque quando lá estamos sentimos saudade dos que aqui deixamos.
Saudade parceira do amor que nos impulsiona a cada dia a não perder de vista a eternidade do amor e da Vida.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Desarmonia Interior

Há dias em que não sabemos como agir, ou qual a atitude que devemos tomar. São momentos em que somos tomados pela dó, pela pena por alguém. Nos esquecemos de que ninguém é digno de pena ou dó. Sempre temos sim que ser compassivos, amar, ter misericórdia pela pessoa, por suas atitudes, seus sentimentos.
Todos temos capacidade de sobrepujar nossos problemas, nossas dificuldades e quando isso não é possível por limites físicos, espirituais ou morais, sempre podemos contornar como o rio na natureza quando encontra um obstáculo no seu percurso; abrir novos caminhos por onde iremos continuar nossa vivência.
Se nos deixarmos tomar pela dó, tomamos para nós uma dor que não é nossa, que não nos foi dado viver, mas nos foi dado o compartilhar, amar, ser compassivo e quando possível caminhar, abrir novos caminhos ou sobrepujarmos juntos e não estagnarmos na situação pela pena.
Ajuda sempre teremos seja espiritual ou física. Cabe a nós querer aceitar ou ficar no nosso vitimismo, na nossa dor, na pena de nós mesmos. De resolvermos olhar para nosso interior e começarmos com um passo de cada vez nossa reforma intima, não ter pressa, não querer que tudo se resolva em um passe de mágica, não existe mágica, existe esforço, luta interior, lágrimas de alegria a cada pequena vitória, a paz de saber que nos aceitamos e estamos fazendo o que nos cabe fazer para sobrepujar ou contornar o que não está bem em nossa vida. Aprendendo a cada passo que tudo segue na consciência moral, no amor, no perdão, na alegria, no consenso que tudo parte do nosso interior, do desejo de querer prosseguir a caminhada em harmonia com o amor.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Fé, amor, respeito e caridade

Um dia uma pessoa me disse agora você encontrou sua fé. Não entendi o que realmente ela estava me dizendo por que não estava procurando religião e sempre tive meu próprio jeito de viver minha religião.
Nunca gostei de rótulos de sou católica, carismática (isso todos nós somos, temos nossos próprios carismas que nos fazem ser indivíduos únicos), espírita, evangélica, budista e por aí vai...
Sempre respeitei e quis ser respeitada em minhas crenças e na evolução de crenças e quebra de preconceitos que muitas vezes as religiões nos impõem.
Nunca vi Deus ter religião, Jesus ou Maria de Nazaré assumindo essa ou aquela crença. Sempre o que vi, li na bíblia e em tantos livros cristãos é o amor ao Criador de tudo e de todos, o amor e o respeito à sua criação, a caridade para com o outro e para consigo mesmo.
Rótulos sejam de que espécie foram sempre me incomodaram, me dá a impressão que somos robôs criados em série e funcionando todos da mesma maneira. Se Deus é tão criativo para criar o universo porque não seria para nos criar?
Nosso livre arbítrio nos leva por diversos caminhos, uns bons outros não tão bons, mas sempre temos a chance do retorno ou de uma nova oportunidade para concertar o que não fizemos do modo correto, não fizemos com amor e respeito e sim com o egoísmo, a ganância e a vaidade do e pelo poder.
Se vivermos nesta ou naquela religião, seita ou filosofia com respeito e amor, sem querermos ser ou que nossa crença seja a melhor, todos cresceremos na experiência de vida das diferenças e aí sim viveremos no amor, na caridade e na fé pessoal, aquela que nos faz quere ser a cada dia melhores como pessoas e como filhos de Deus, vivendo seu amor em plenitude no nosso dia a dia, sem precisarmos esperar estarmos na eternidade.
Fé é pessoal e todos temos sendo crentes ou ateus, independente de denominações, agora amor, respeito e caridade se aprende a sentir e a vivenciar.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Saudade

Meu nome é saudade.
Saudade de pessoas, momentos alegres ou tristes, lugares, amores....
Emoções se misturam e a saudade vai se instalando. Muitas vezes um sentimento bom de falta, mesmo sem sabermos definir a causa da saudade.
Saudade não é sinônimo de tristeza, embora possam rolar algumas lágrimas pelo nosso rosto. É um sentimento bom de falta do que já tivemos e não teremos mais; estamos em outro momento, outros sentimentos, outras vivências que um dia vão afagar nosso coração com a saudade do agora que já foi.
Já estamos em outro momento que já vai deixando saudade mesmo que não seja muito bom, mas a experiência que estamos vivendo e a riqueza de aprendizado vai sendo guardado na gavetinha da saudade.
Saudade é sentirmos que estamos vivos em nossas experiências passadas.
Saudades.........

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Raízes

Algumas pessoas, nascem e morrem onde nasceram, mesmo com uma vida bem longa. Parecem árvores centenárias com suas raízes se esparramando, muitas vezes no escondido da terra, outras se espalhando sobre a terra onde todos possam vê-las e admira-las.
Outras pessoas saem de onde nasceram, vão procurar novos lugares onde possam se enraizar, encontram e aí ficam.
No entanto outras nascem sem criar raízes profundas em nenhum lugar, mas por onde passam vão deixando sementes da sua passagem pelo local. São pessoas que a alma precisa voar, precisa conhecer novas almas, novos lugares, sonhar sem saber que está sonhando muitas vezes, porém sempre buscando mais, não coisas materiais, buscando o para que veio, ou para a missão a que se destinam.
Quando criam consciência que não são cidadãos de um só lugar, mas cidadãos do Mundo, do Universo, sua alma fica leve e por onde passam deixam sua marca, em amigos, em feitos. Necessitam de novos conhecimentos, novos saberes, criar, plantar e procuram fazer um mundo melhor ao seu redor e com os com elas vivem. São amadas, invejadas, caluniadas, muitas vezes choram a angustia da incompreensão ou de estarem sós; não são solitárias e nem sofrem de solidão, precisam de seu canto, de seu espaço de refazimento e tem consciência dessa necessidade.
São pessoas alegres, que se exigem muito, mas também exigem do outro, embora tenham sempre uma desculpa para o outro, mas não para si mesma.
Sentem muitas vezes necessidade de criar raízes, se entregar ao convívio com as pessoas, com a comunidade, mas logo sua alma anseia por novas oportunidades que nem elas mesmas sabem qual é o anseio. São livres e ao mesmo tempo prisioneiras da liberdade, travam grandes batalhas com elas mesmas e quando a alma perde se sentem realizadas momentaneamente, mas logo a necessidade de novos voos, que não precisam ser de mudança de lugares, mas de atitudes, de trabalhos, lazeres, mudanças interiores que lhe trazem um novo ver na sua liberdade, amam muito, mas muitas vezes parece que não amam ninguém por essa necessidade de estar só de criar asas .
São almas errantes ou então almas que sabem que há um proposito para tudo isso, porem ainda não chegaram até ele e continuam querendo alçar voo.
Quando acreditam que chegaram se entregam, se alegram, ficam em harmonia com elas mesmas, se ferem, não compreendem ou são incompreendidas, lutam até o momento em que a inquietação da alma as levam para alçar novos voos. Quando o medo toma conta, vão buscar sua força no Senhor da Vida, procuram a harmonia e quando aceitam partir para o novo voo o coração se acalma e tudo flui.
Sonhar com raízes profundas, aparentes ou levadas pelo vento para muitos lugares sempre nos leva a novos conhecimentos de nós mesmos e da vida, nos leva mudanças e as mudanças interiores feitas para o amor incondicional, nos liberta, nos dá alegria e paz interior, e fazemos muito pouco sempre, mas procuramos fazer nosso melhor para todos o que reflete ao nosso redor e novas sementes são levadas pelo vento do amor para muitos lugares e não só ao nosso redor vai melhorando, mas o Universo todo recebe vai espalhando essas sementes.
O mundo vai se abrindo e colorindo sem mesmo percebermos como e que estamos fazendo parte dessa semeadura, a tristeza, o ódio e a desarmonia vão desaparecendo nos corações, nas palavras e nas atitudes, vamos deixando de ser um individuo egoísta para sermos indivíduos que amam e respeitam o próximo e a si mesmos, desapegados, deixando sua alma voar, sonhar.


domingo, 31 de julho de 2016

Uma Vida de Paixões

Cecília sempre foi uma mulher apaixonada pela vida.
Casou, teve filhos, ativa e sonhadora. Sonhava com amores, paixões mescladas de amor e ódio. Muitas e muitas vezes olhava para a calma do companheiro e em sua mente vinham paixões passadas, de outras vidas e embora amasse seu companheiro, sua família sentia que não encontrara o amado a quem seu coração pertencia pela eternidade. Um dia seu companheiro partiu e Cecília fechou seu coração., mas não conseguiu fechar suas lembranças.
Em sua longa vida de espírito livre tantas paixões e tantos amores haviam batido em sua porta, este havia sido um refrigério, uma amigo que caminhava a seu lado ensinando e aprendendo.
O tempo, há o tempo foi passando e Cecília começou a sentir saudade de seu eterno amado, e um carinho por seu companheiro que partira.
Um dia a saudade era tão intensa que Cecília queria sair, queria encontrá-lo em qualquer esquina da vida, porém sabia que não era possível, sua dívida era grande para com o amor, errara muito por causa desse amor. Sabia que precisava primeiro resgatar o amor nela mesma, o amor que não soubera manter puro em seu coração e chorou... chorou muito...
Perdida em seus pensamentos Cecília vai caminhando à beira-mar e vai relembrando tantos momentos diferentes em que puderam estar juntos, momentos marcados por separações dolorosas, em que o ódio, a mágoa, a revolta e a vingança são a tônica dessas vidas.

sábado, 30 de julho de 2016

Equilíbrio e Harmonia

O dia amanheceu cinza como seu coração. A dúvida estava dentro e fora dela.
Será que chove? Será que vou ou não vou? Já faz tanto tempo, passaram-se anos, parecia que tudo estava resolvido e esquecido; de repente um simples pensamento vindo não se sabe da onde ao acordar trouxe tudo novamente como se estivesse acontecendo naquele instante.
Dor? muita.
Saudade? Imensa.
Dúvidas? Todas.
Somos seres de múltiplas faces, de múltiplas vidas, de pensamentos e sentimentos que vão ao sabor das marés, ao sabor do vento.
Quanta controvérsia em nós. Estamos alegres e basta uma folha cair para viajarmos longe em nossos pensamentos e nosso humor já muda.
Buscamos o equilíbrio e não sabemos onde procurá-lo, quando ele está dentro de nós. No amor que temos, no perdão que damos, principalmente a nós mesmos, no não nos deixarmos levar por fantasias que não nos levam a nada e a lugar nenhum.
O equilíbrio e a harmonia interior são conquistas diárias nas nossas lutas por sermos melhores, não melhores para o outro o que já ajuda e muito, mas melhores conosco, não nos criticando por qualquer coisinha, deixando-nos embrutecer com o que o outro fá-la ou faz; percebendo a cada dia o que nos dá paz e tranquilidade e usando nos momentos de turbulência. Amor e harmonia são mais que sentimentos ou estado de alma, são a centelha divina em nós agindo a nosso favor e irradiando ao nosso redor com gestos de gentileza, respeito e caridade.
Ao olhar uma nesga de sol que aparecia, ela percebeu que havia deixado se perturbar por pensamentos que não mais deveriam perturbá-la e recolheu-se com a nesga de luz que viu e foi irradiando essa luz para cada pensamento nebuloso e recuperando a harmonia interior percebeu a fragilidade que é cada um de nós.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Em Busca da Menina que Ficou

Uma menina de oito anos olha o mar e o barco que a levará embora para muito longe ao encontro de seu pai que já partiu há algum tempo neste mesmo barco.
Ela compreende que esta partida não terá volta, que uma parte dela aí ficará para sempre com seus sonhos, sua alegre infância embora solitária sem amigos, mas tinha seu próprio mundo e o amor de seus pais. Agora começava a fazer amiguinhas na escola e tinha que deixar tudo isso pela promessa de uma vida melhor para todos. Ela não entendia o que poderia ser melhor que ir na escola aprender a ler sozinha, a escrever o que lhe vinha na cabeça, brincar com seus poucos brinquedos e sua tão amada boneca de olhos azuis.
Ela não chorava, no coração tinha a alegria de abraçar o pai em breve, o sonho de uma nova escola e a possibilidade de finalmente ter amigos reais para brincar.
Ela partiu e uma parte dela ficou ali em cada parte em que ela viveu desde que nasceu.
Como tantas crianças que partiram daquela terra e de outras com a esperança que um dia voltariam e a menina que partiu e a que ficou se encontrariam e seriam uma só.
Quem parte nunca é plenamente feliz, sempre fica um doce chamado do que não vivemos e a saudade do que deixamos.
Vamos crescendo, formando nossas vidas, famílias, envelhecemos e um dia voltamos, olhamos aquele mar, aquele lugar e resgatamos aquela menina, ouvimos pessoas falando com orgulho de não terem ido embora e então percebemos que temos orgulho da terra em que nascemos, mas nos rumos que tomamos pro vontade própria ou não temos orgulho da terra que nos recebeu de braços abertos e que vamos levar nossa menina junto.
As lembranças passam a ser mais doces, os lugares mais bonitos, não estamos mais presos ao que poderia ter sido, ao eu era feliz naquela vida simples, carente de muitas coisas, mas com alegria vemos que a simplicidade continua a existir, mas quem ficou tem tudo o que precisa e até mais que nós que partimos.
Não importa a idade que temos recuperar a alegria da infância interrompida sempre é bom e nos abre para novas perspectivas, nos tira do tipo que acabamos criando para nós mesmos, nos faz perceber que em qualquer época de nossas vidas temos que ser inteiros em tudo. Perdas sempre vamos ter, saber vive-las é sabedoria que não tem preço, viver a simplicidade em nosso eu interior sem imposições, negações, hábitos e pré conceitos, o segredo para ser feliz.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Uma carta para mim

Quantos de nós nunca nos vimos. Um dia começamos a tirar as máscaras de cada dia, de cada ano, as máscaras que carregamos pela vida, pela eternidade.
A vida são momentos que percebemos nossas realidades interiores. Quando tiramos a máscara social, da perfeição, o que vemos é um ser frágil, que tem medos e tenta superá-los; muitas vezes os mascaramos com outros nomes. A insegurança está ali presente encoberta por uma folha fina de fortaleza. A sabedoria cobrindo a ignorância , a alegria mascarando as magoas, as raivas, o choro, a dor.
Um dia uma simples pergunta que  não lembro de onde veio, mas está latejando em meu interior.
"Do que tenho medo?"
A primeira resposta, a surpresa, o que essa pergunta quer dizer? Não estou com medo de nada, aprendi a ser confiante, a resolver as situações, a me bastar, a estar presente quando me solicitam.
Deixei para trás nestes longos anos da vida tantos medos, tantos sentimentos que neste momento não cabem mais na minha vida.
"Do que tenho medo?"
As lembranças vão surgindo, as pessoas, os momentos tristes e alegres, as dificuldades e as superações; a história vai sendo montada como um quadro com partes bonitas de cores alegres, outras sombreadas, cores até mesmo ausentes e com elas as lágrimas vão rolando, não são de dor, podem ser de saudade, podem ser de vazio, de alegria, de momentos guardados que não puderam ser derramadas e silenciosamente vão fazendo seu caminho rolando de mansinho por minhas faces como um regato em um doce remanso.
Aos poucos elas param e fica uma doce calma. A pergunta volta:
"Do que tenho medo?"
Hora de responder para essa alma sedenta de vida. Tenho medo da vida, do que está por vir, do desconhecido, das novas experiências, de cometer os mesmos erros, ou cometer erros piores.
O que é errar alguém me pergunta. Errar é não corresponder ao que esperam de nós e termos medo das consequências.
A vida é repleta de erros e acertos, cada um tem uma expectativa em relação ao outro e a si mesmo.
Quando erramos, não erramos para o outro, erramos para nós mesmos, para as nossas expectativas de perfeição em nós e o medo que se instala não é do castigo, das consequências, é do nosso orgulho que se trincou, rachou, na nossa onipotência infalível.
"Do que tenho medo?"
Tenho medo de me decepcionar mais vezes comigo mesma, por atitudes, sentimentos que muitas vezes julguei ter e não tenho; tenho medo de ver as expectativas, as esperanças ruírem; deste dar a cara, me mostrar por inteiro e não ser compreendida, como ninguém é inteiramente, cada um é cada um e vê as coisas do seu modo.
É confortável ficar na nossa redoma onde vamos trocando o que não gostamos pelo que gostamos, porém quando vemos a simplicidade de Deus e queremos que essa simplicidade que existe em cada um de nós aflore, vemos como é rodeada por tantos sentimentos e estacas que colocamos ao seu redor e que vamos mostrando para o mundo como máscaras.
"Do que tenho medo?"
De viver a simplicidade de Deus, que acalma e afaga a alma, de julgar e ser julgada, de dar e receber, de amar com simplicidade e ser amada do mesmo jeito, de abrir a janela da alma e ver a luz que vem de dentro se encontrar com a luz que vem de fora no peitoril da janela e não ser capaz de viver essa luz na sua grandiosidade. Tantas vidas falhando, mais uma oportunidade sendo desperdiçada por medos, por palavras, por inseguranças.
A luz aquece a alma ao se encontrar interior com exterior,  palavras se calam e fica no coração o caminho da luz a seguir e perceber que medo não existe, existe orgulho de querer ser o que não se é.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Novo Olhar

Hoje meus olhos se abriram e viram o velho como novo; quantas mudanças, quantas arestas aparadas.
O novo não precisa ser novidade, pode ser o velho renovado, recriado, repensado, modificado, melhorado, porém a essência, o espírito continua o mesmo. aquela centelha divina nos dando vida e que por tanto tempo e por tantas vezes fica apagada em nosso ser em nossa alma.
Ela quer brilhar nos iluminando o caminho, os passos, as decisões e não permitimos porque queremos grandes respostas, grandes acontecimentos e não a simplicidade do ser, do existir.
O que é a vida?
 Nascer, crescer, envelhecer, morrer e assim ir repetindo por toda a eternidade?
O que é a vida?
Nos surpreendemos quando ouvimos que alguém morreu, mas por acaso não morremos a cada vez que adormecemos e não nascemos a cada despertar?
Nossa vida é um eterno despertar. Não importa se aqui, se na eternidade do universo ou dentro de cada um de nós. O que importa é o despertar e como despertamos.
Se despertamos com a centelha divina brilhando em nós saberemos sempre o rumo certo, mesmo remando contra todas as marés, sempre a veremos brilhar á nossa frente.
Se despertamos com a centelha divina coberta por magoas, pensamentos negativos, rancores e ódios, não temos a certeza do rumo a seguir e seguiremos para onde a maré nos levar.
Somos importantes demais para nos deixarmos levar por uma centelha de luz interior, isso é para os fracos, tudo gira ao meu redor, tenho tanto a fazer, a pensar, a decidir, tantos dependem de mim, de minhas decisões, não posso parar por bobagens de quem não se importa em crescer na vida.
Um dia uma doença, um acontecimento, uma perda irreparável e penso o que fiz da minha vida? Onde me perdi? Onde deixei meu eu?
Agora como farei e o que fazer? Para onde correr? estou só, parece que o mundo parou e não tenho como continuar; tantas pessoas ao meu redor e estou só, não me conheço, não sei como prosseguir...
Sou eu frente ao universo desconhecido. A centelha começa  a brilhar e começo a ver ao meu redor quanta vida não vivida, quanta beleza não vista ou vista superficialmente porque era bonito de ver.
Quantos sons não percebidos, o pulsar da vida dentro de nós.
Vivi dentro de uma caixa que era levada ao sabor das ondas calma, ou tortuosas ou muitas vezes submergindo e subindo novamente.
O que mudou?
Quando o mundo parou a caixa se despedaçou, tive que sair, ver, ouvir e sentir; continuava só, mas o calor da centelha não permitia o isolamento, ficara tantos anos submersa por tantas coisas que agora queria, exigia liberdade.
Liberdade tem um preço e muitas vezes alto. Ficamos diferentes, dizemos sim e não de acordo com nossa vontade, seguimos nossos sentimentos. Muitos nos deixam, outros deixamos nós, a responsabilidade para com o nosso eu aumenta, começamos a perceber o valor de cada passo, de cada amanhecer, de cada despertar. Muitas e muitas vezes dói muito e a cachoeira das lágrimas brota com força total, a força do espírito que está ali lavando tudo, não permitindo que nos afoguemos na piedade, no vitimismo, a coragem é fraca mas está ali de mãos estendidas para que a tomemos e sigamos com nossos passos.
Era fácil pensar seguindo a maré, agora pensamos pelo nosso eu e muitas vezes nos parece impossível prosseguir; ficamos perdidos, carentes, confusos com vontade de abandonar tudo e deixar a vida correr ou terminar ali.
O espírito agora se libertou e precisa prosseguir rumo ao eu livre e sempre nos mostra uma saída, um rumo, fácil ou difícil depende do momento a seguir.
Cabe a nós querermos realmente essa liberdade de um novo olhar ou voltarmos para uma nova caixa ao sabor da maré.

O Despertar

O dia está amanhecendo, está despertando. Uma nova vida nascendo, vidas recomeçando.
Com que cores, sabores, odores, tons e sons este dia será preenchido?
Com o ranço da mágoa ou com o perfume do perdão, da esperança, da paciência, do amor?
Este dia é todo meu, é da vida, do Universo.
Cada pensamento que brota um novo matiz, alguns são alegres, coloridos, outros escuros, sombrios, mas valorizando o colorido, são tão fugazes; vem e vão como um sopro.
A brisa leve nos refresca, renova e acalma. Dá um novo sabor, um tempero especial, próprio, de ninguém mais.
Hoje somente hoje, agora, neste instante, não quero deixar passar; quero fazer da minha vida uma tela com minhas próprias cores, sejam alegres, vibrantes ou escuras e sombrias mas que sejam com as cores da alma. Ao vê-las na tela compreender minha vida e então começar, recomeçar, alterar cores, sabores e odores. Temperar cada cor com os sentimentos da alma e durante o dia ir colocando os nuances para o equilíbrio da obra. Deixar a brisa tomar conta de tudo e o som do universo me embalar em um dia que era novo e com o brilho das estrelas e o luar vai transformando em um novo amanhã, em um novo despertar.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Borboleteando



Pergunta clássica de inicio de ano: Quais seus planos para o ano que está começando?
Onde está escrito que preciso ter planos porque mudou o ano? Fomos dormir, acordamos e somos os mesmos com todos os planos que tinhamos e não realizamos ainda. Por que não dar continuidade e realiza-los ao invés de criar novos que provavelmente ficarão só na lista.
Como este final de ano fui eu comigo mesma, sem cobranças e nem obrigações tive muito tempo para colocar os pensamentos em ordem, rever o que realizei e o que não realizei e como disse anteriormente dar continuidade ao velho, me abrindo para o novo com seus gostos e sabores diferentes, com novas perspectivas, porém sem deixar de lado o que me custou caro aprender durante o ano que passou.
Sofrimento não é para ser esquecido e deixado de lado, é para extrairmos novas lições de vida, é para darmos valor às alegrias, aos amores, aos amigos, à família, ao trabalho, ao ir e vir, aos altos e baixos em nossas vidas.
Durante todo o ano temos ciclos de lagartas onde caminhamos destruindo e devorando tudo com nossas ansiedades e indecisões, depois nos fechamos em nossos casulos e se conscientes nos desenvolvemos e vamos virando lindas borboletas descobrindo as belezas do momento presente e sonhando com novos voos e novas descobertas.
Não podemos nos demorar em nenhum dos ciclos para não adoecermos, não entrarmos em depressão e nem nos destruirmos emocionalmente.
Este ano que passou tive oportunidade de ver as borboletas no quintal colocarem seus ovos, virarem lagartas, casulos e novamente borboletas. São ciclos rápidos e intensos, a lagarta de um dia para o outro acaba com nossas plantas, o casulo de repente está pronto, só a borboleta devido a nossa ansiedade e toda preparação e fortalecimento dela demora mais a mostrar toda a sua beleza, todo o seu esplendor.
Que durante este ano não tenhamos pressa e saibamos viver cada fase no seu devido tempo, para terminarmos o ano com equilíbrio e harmonia interior e um lindo e vitorioso sorriso em nossos lábios e um coração agradecido por mais um ano que passou.

Foto fonte: Imagens Google.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ano Acabando


Ultimo dia de 2015. Quantas coisas aconteceram, foram longos 365 dias. Para mim com altos e baixos como para todos no total foi um bom ano. Realizei sonhos, fiz novos amigos, me dei mais tempo e espaço. Usei a terapia para mudança pessoal realmente e me conheci em muitos pontos e ficaram muitos para o novo ano, mas grandes mudanças interiores aconteceram.
Pessoas passaram a ter seu real valor em minha vida. Dependências e culpas foram quebradas.
Um novo ano começa daqui algumas horas. Como recebi várias mensagens, um livro de 365 páginas está em branco para ser escrito. De verdade acho que quero dar continuidade ao que estou escrevendo, já recomecei muitas vezes e neste novo ano quero continuar o trabalho que foi inciado.
Todos os anos tenho uma palavra para o novo ano; desta vez é uma frase completa; decisão com atitude e sinceridade de coração.
Não vai ser fácil, mas estou disposta a enfrentar e começar tudo que vem neste próximo futuro com muita sinceridade de coração.
Que 2016 seja vivido com sinceridade de corações e atitudes por todos nós.
Feliz 2016 para todos.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Respeito e harmonia é possível



Hoje mais uma vez no meio de tantas dificuldades que o Brasil enfrenta fiquei feliz em ver como com seus preconceitos ainda é harmoniosa a convivência de diferenças religiosas.
Vemos no noticiário mundial tantas mortes e atentados pela intolerância religiosa. Somos todos filhos do mesmo pai e vemos irmão matando irmão por não pertencerem ao mesmo segmento religioso.
Enquanto caminhava foi bonito de ver esse grupo se preparando para suas atividades, não sei se são da cidade ou visitantes (nesta época o litoral recebe muitos grupos religiosos de fora para fazerem suas oferendas e não só no dia 31).
Vi turistas curtindo a praia, crianças brincando, cangueiros, vendedores, surfistas, moradores praticando corrida e caminhada. Todos em harmonia, cada um respeitando o que o outro fazia, aproveitando o dia lindo de sol (que anda raro aqui na cidade) e mar convidativo.
 Nesses momento temos certeza que o amor e o respeito é maior que qualquer dificuldade que possamos ter. Unidos podemos fazer um Brasil melhor, um mundo onde é possível a convivência pacifica das pessoas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Quebra-Cabeças

Passando em uma loja e vi o quebra-cabeças na vitrine. Me encantei. Entrei na loja, comprei e fui para casa com a ansiedade tomando conta. Quero montá-lo.
Olhei mais uma vez a caixa com seu lindo desenho e decidi vou começar já. Joguei o conteúdo da caixa na mesa e comecei a procurar as peças que se encaixassem.  Enquanto ia montando com muitas tentativas, alegrias, frustrações, tristeza, raivas, vontade de desistir, de deixar pra lá, depois eu faço, depois eu tento, cansei e sempre tentando, sou paciente e determinada quando quero fazer alguma coisa, mesmo assim a impaciência foi tomando conta junto com a frustração.
Enquanto olhava aquelas peças que não se encaixavam em lugar nenhum fui pensando na vida. Nascemos e é como se um grande quebra-cabeças fosse colocado em nossa frente. Sempre pensei que era quebra-cabeça porque afinal sou eu que monto, mas o jogo é igual à vida sempre envolve mais pessoas e são várias cabeças montando nem que seja uma única e importante peça.
Na nossa vida também é assim, vamos dia a dia, momento a momento, encaixando novas peças; às vezes acertemos, outras não, tentamos novamente e quantas pessoas passam ao longo dos anos, ajudando, colocando a peça que faltava para impulsionar nossa vontade de continuar, outras olham e desistem, outras sentam ao nosso lado e tentam conosco, outras na ansiedade de ajudar desmancham o que com tanto esforço conseguimos montar. Sabemos, vimos que não foi intencional, assim fazemos nós ao longo da vida, com uma palavra , com um gesto destruímos o que foi conquistado. Ficamos frustrados. A vida é um jogo de vários quebra-cabeças, precisamos jogá-los sabendo de todos os sentimentos envolvidos e saber recomeçar a cada nova peça, a cada novo jogo.
Como é gratificante quando e bonito quando vemos o desenho quase pronto. Temos mais vontade e determinação de terminar. Quando terminamos quanto orgulho e alegria, chamamos todos para verem, para participar conosco da nossa conquista..
E agora o que fazer? Desmanchar, guardar e em outra oportunidade montar de novo? Colar peça a peça e fazer um quadro e daqui a alguns dias nem olhar para ele porque temos novos desafios?
Nossa vida é assim a cada desafio vencido surge outro; muitas vezes os quadros não são bonitos ou fáceis, mas quando conseguimos montá-los quanta alegria e olhando novamente vemos que não era tão feio como parecia.
Parece que Deus muda nossa nosso olhar quando conseguimos montar o quebra-cabeças, ficamos mais pacientes, determinados , temos mais vontade de começar e recomeçar quantas vezes for necessário. Aprendemos a valorizar quem esteve conosco nesses momentos e não nos supervalorizar-mos, nunca fazemos nada totalmente sozinhos.
Quando o quebra-cabeças da nossa vida vida está totalmente pronto Deus vem recolhe as peças coloca na caixa esperando o novo momento de ser montado novamente.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

VIDA X MORTE

Não sei se este post seria neste blog ou no Despertando para o Amanhã, mas hoje vendo a noticia da morte do cantor Cristiano, a dificuldade das pessoas para justificar porque o Cristiano morreu, me voltou uma velha duvida.
Não consigo entender porque:
Quando alguém nasce ninguém fica procurando porque nasceu.
Quando alguém morre fica-se procurando mil explicações porque morreu.
Nascer e morrer não é a lei da vida?
Alguém nos anuncia que está grávida ou nós mesmas descobrimos que estamos grávidos e aceitamos ou não, mas vamos em frente tomando atitudes e decisões necessárias, sem questionar porque estamos grávidas.
Se acontecer um aborto seja espontâneo ou provocado a vida segue na normalidade com ou sem o minimo questionamento.
Quando alguém morre começam os questionamentos porque? do que? era tão novo, nossa estava tão bem; e por aí vai.
Todos sabemos independente de religião, religiosidade ou espiritualidade que  tenhamos, que se nascemos, morreremos.
Por que tantos questionamentos?
Será porque não estamos preparados para a nossa própria morte? Será que jogamos nossas dúvidas, nossos questionamentos na morte dos outros? Por que é tão difícil aceitar a morte?

domingo, 24 de maio de 2015

Gente que Faz

Gosto de gente que faz!
Gente que faz sorrir, faz rir, faz a diferença, faz de um abraço um renovar, de um beijo nascer um amor incondicional; da tinta um quadro inesquecível; de um espetáculo um mundo de sonhos; de uma palavra um mundo novo; de um momento juntos uma vida nascer.
Gosto de gente que faz silêncio e diz tudo que precisava ser dito; de gente que com uma pergunta nos leva a descobrir nosso eu interior; gente que faz da dificuldade a esperança; do sonho a realidade; do amor a infinidade do ser.
Gosto de gente que faz do seu canto o voo para o nosso interior, faz da lágrima o sorriso; da saudade cria um lugar só de amor.
Gente que é e não tem vergonha de ser; gente que tem medo e faz com ousadia, gente que não brinca com o sentimento, faz nascer sentimentos de amor e esperança.
Gente que faz do respeito seu lema; da paz sua bandeira; da harmônia seu eu interior.
Gosto de gente que faz, que cria e recria quantas vezes for preciso, com uma lágrima, um sorriso, um abraço, um beijo.
Gosto de gente que faz.....

sábado, 7 de março de 2015

Ser mulher, ser feliz

Ser mulher é ser inteligente, menos inteligente, ser valente, medrosa, amar incondicionalmente, odiar, ser doce, azeda mais que um limão. É ser tudo isso e muito mais, tudo junto e misturado.
Os homens dizem que entendem de tudo, mas não conseguem entender as reações de uma mulher.
São esses nuances que nos fazem ser valentes e morrermos de medo ao mesmo tempo. Quantas e quantas vezes, estamos com o coração apertado, o estomago doendo, um frio enorme na barriga e lá vamos nós enfrentar o que tem que ser enfrentado de cabeça erguida e se for preciso com um sorriso no rosto. Simples assim.
Estamos acabadas por dentro, mas estamos bem, estamos na luta, em busca da vitória.
Quantas vezes estamos fisicamente doentes, esquecemos de nós mesmas e vamos cuidar de um filho, do marido, do pai, da mãe, de uma amigo e da nossa doença Deus cuida, quando deitamos na cama, cansadas, corpo todo doido, querendo só repousar quantas e quantas vezes não temos que com um sorriso deixar o amor acontecer porque amamos quem está do nosso lado e não queremos decepcionar ou preocupar com nosso cansaço, ou então manifestamos nosso cansaço e ainda ouvimos, mas você não fez nada o dia inteiro, ou então, você não me ama mais?
Quantos travesseiros não recebem lágrimas silenciosas de mulheres que não se sentem compreendidas, não se sentem amadas e respeitadas, enquanto seu companheiro dorme o sono dos justos, afinal trabalhou o dia inteiro para sustentar a casa.
A mulher trabalhou o dia inteiro? Foi por prazer, pra mostrar que é capaz.
Cuidou da casa? Afinal ela é a rainha do lar, tem que manter tudo brilhando e organizado.
As crianças, ah as crianças, isso é seu prazer incondicional, afinal a mulher foi feita para ter filhos, cuidar deles e ser responsabilizada, quando algo não vai bem com eles.
Verdade os casais mudaram, agora o homem participa junto com a mulher da criação das crianças, alguns ajudam nas tarefas da casa, mas será que existe realmente respeito, cumplicidade e entendimento verdadeiro por parte de um para com o outro, será que essa mudança permite que cresçam juntos como indivíduos, respeitando as diferenças e a liberdade de atitudes e pensamentos de cada um?
Cada indivíduo é um seja homem ou mulher, seja qual for o tipo de união, todos somos responsáveis por sermos felizes e viver essa felicidade com o parceiro, com a família, com a comunidade onde vivemos.
Queremos um mundo melhor, mas enquanto não percebermos que não somos donos e nem temos poder sobre ninguém, isso não será possível.