segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

SALSA

Quando meu pai ficou com pressão alta, disse para minha mãe diminuir o sal e caprichar nos condimentos naturais, isso foi há 34 anos atrás conhecimento nenhum só intuição, quando foi a vez de meu marido, já com acesso à internet pesquisei um pouco mas ainda estava no preconceito contra a internet.
O tempo passou, meu marido faleceu, fui cada vez mais tendo conhecimento dos benefícios dos temperos naturais e hoje quase não uso sal, óleo e açúcar.
Hoje quero falar um pouco da salsa nossa de cada dia. Podemos usar desidratada (eu particularmente não gosto), congelada (costumo congelar, quando não tenho plantada e compro de maço, pico e congelo em forminhas de gelo), e fresca a minha preferida colhida na hora.
A salsa é utilizada desde 3 A.C., e existem duas variedades básicas, a lisa e a crespa.



É excelente fonte de antioxidantes, vitamina C, acido fólico,vitamina A, e de vários minerais, tem propriedades anti-inflamatórias e melhora no sistema imune,  e muito usada como diurético na forma de chá, não devemos abusar do uso da salsa, principalmente as grávidas, como tudo o bom senso sempre presente.
Combina com todas as outras ervas aromáticas e usa-se como adorno de pratos, principalmente a crespa, ou na sua preparação, colocando-se de preferência quando o prato está praticamente pronto.
Ela ornamenta e dá sabor a canapés, sopas saladas, pães, molhos, manteigas, carnes, recheios, peixes e aves.
Uma receita prática de se ter em casa:

1 pcte de manteiga ou 1 pote de margarina
1/2 maço de salsa picada com talos e tudo
um pouco de azeite

Bater tudo no liquidificador, cuidado para não colocar muito azeite, se preferir pode colocar óleo ou meio a meio, é o suficiente para poder bater.
Colocar em forminhas de gelo  se for usar como tempero no preparo de pratos ou em um recipiente maior, se usar para passar em torradas ou bolachas.

Bom apetite , espero que gostem e me contém se fizeram e gostaram.

Fontes:
Google
Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Salsa_%28planta%29


Ela a Depressão

Olho para tudo e nada vejo, tenho tudo e nada tenho. A alegria foi embora, o ânimo, quem é esse?
A palavra é não, não vou, não quero, não consigo.
Um mundo lá fora pulsando e eu aqui reduzida a quatro paredes, olhando o mundo por cima dos muros e pelas grades do portão. Vejo e ouço a vida pulsar lá fora, me incomoda, queria essa vida pulsando em mim.
Queria sair, trabalhar, ver amigos, ver pessoas, conversar, rir por qualquer bobagem, mas estou prisioneira, quem é meu carcereiro, eu mesma, me deixei sufocar por meus sentimentos, meus medos, minhas frustrações, pelo desanimo, pelas dificuldades e ela foi se instalando aos poucos, como quem não quer nada e hoje é a senhora do meu ser, da minha vontade, da minha vida.
Ela é a depressão, que tudo derruba, que se apodera de nosso ser, e que sozinha não tenho forças de manda-la embora; quero mas não consigo. Tão poderosa que não me deixa pedir ajuda, e quando consigo pedir, não sou compreendida, sou tachada de preguiçosa, de molenga, de não querer nada com nada e os dias vão passando todos iguais. Ao descobrir uma fresta, em uma luta desigual com ela, procuro ajuda profissional, compreensão, mas não sei me expressar e ela vai cada vez mais se agigantando impedindo que faça um tratamento, até que não me dou mais valor, família, trabalho, amigos, vida própria é como se não existissem mais. Estou aprisionada em mim mesma. O que pode me dar forças para lutar e vence-la, a vontade de recuperar minha vida, mas ela não deixa essa vontade tomar conta do meu ser.
Um olhar, um abraço, um sonho, o mar com sua força, o sol que pulsa de vida, a natureza com sua exuberância de vida, a oração com seu poder divino, não sei. Só sei que dentro de mim em algum lugar existe uma porta sem tranca que preciso abrir, oro para encontrar essa porta, como preciso dar passos ,não a encontro, sei que ela está lá, só esperando minha mão na maçaneta para abri-la e começar uma luta insana contra essa terrível depressão que me domina.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Semeando Harmonia

Temos sempre em nós que precisamos agradar para sermos aceitos. Queremos ter maioria de suas convicções. Quantas vezes deixamos de fazer o que gostamos, ou pensamos para agradar alguém. Como ser nós mesmos em um mundo tão globalizado, temos amigos por causa das redes sociais e facilidades de mudança, de viagens, no mundo inteiro.
Segundo a nossa critica, aceitamos ou não as pessoas do jeito que são. Quando é para  nos aceitarem procuramos ser o mais possível parecidos com o novo amigo ou pelo menos pensar como ele mesmo que não tenha nada a ver.
Ou então seguindo a máxima de que os opostos se atraem, empurramos ao outro nosso modo de ser.
Já ouvimos muitas vezes que somos como uma cebola, com muitas camadas ou máscaras. Só que a cebola quando vamos retirando as camadas não sobra nada e nós quando vamos tirando nossas máscaras vamos vamos-nos revelando seja nosso melhor ou nosso pior.
Bom ou mau, melhor ou pior, tudo depende de quem vê ou da nossa autocritica. Nossa personalidade vai sendo formada conforme nossas experiências, nossas convivências. Trazemos caracteristicas no nosso DNA, que podem ser melhoradas, mas não mudadas.
Sempre queremos mudar, mudança sempre acaba sendo radical, precisaríamos ir nos aperfeiçoando segundo cada momento, muitas vezes até aperfeiçoar a mesma coisa a vida inteira, até termos harmonia interior.
Falamos muito de Paz, que precisamos de paz, o mundo precisa de paz, mas o que é paz sem harmonia interior?
Harmonia interior é estarmos bem conosco e com os que estão ao nosso redor, procuramos manter um equilíbrio exterior para ter equilíbrio interior, porém tem que partir de dentro para fora, preciso amar-me para amar o outro, perdoar-me para poder perdoar, ser alegre para transmitir alegria, ser grato para receber gratidão.
Ao revolvermos a terra do nosso ser, vamos jogando novas sementes e conforme as sementes que semeamos são os frutos que colhemos e que deixamos que as pessoas colham.
Opiniões e sentimentos mudam, mas quando são verdadeiros e estão enraizados em nós, nos trazendo harmonia, não tem que mudar para agradar ninguém, temos é que fazê-los crescer cada vez mais, para termos cada vez mais pessoas harmônicas  ao nosso lado e assim o mundo ir encontrando a harmonia e finalmente a tão desejada paz entre as pessoas, entre os povos, imperando o respeito mutuo e a liberdade consciente.

Dezembro

Este foi um Natal em que tudo poderia dar certo e ser muito bom ou tudo dar errado e ser péssimo, não havia meio termo. Mas houve.
Era o primeiro Natal em que estou morando em uma casa sozinha, desde que mudei para Itanhaém, sempre tinha mais pessoas morando no mesmo quintal.
Quem me conhece sabe que gosto disso, de ninguém para vigiar ou palpitar.
Meu filho também mudou para Itanhaém em um bairro próximo om a esposa grávida, mais um serzinho para aumentar nossa família, que já havia aumentado em Agosto com um pequeno guerreiro que nasceu lutando por viver, mas estava em luta.
No dia 5 de Dezembro nasceu nossa princesinha linda.

Também teve uma festa de encerramento dos grupos que participo com direito a nora e um dos principes participando pois vieram passar poucos muito poucos dias comigo




e passeio em Santos com o nosso grupo encerrando as atividades de 2014


Foi um passeio delicioso, com direito a nora neto até a hora do almoço junto e depois só o os amigos com muita bagunça no ônibus, parecia um ônibus cheio de crianças felizes.
Eu havia decidido que passaria a noite de Natal sozinha, ando muito cansada fisicamente e queria ficar comigo mesma e no dia de Natal tinha convite de almoçar com meu filho, era seu primeiro Natal aqui, e de alguns amigos, que como não ia no dia 24, me convidaram para o almoço.
Até hoje não entendi porque as pessoas consideram deprimente você passar a noite de Natal ou do dia 31 sozinha.
Porém no dia 23 nosso pequeno guerreiro venceu sua última batalha (a do sofrimento na Terra) e foi para Papai do Céu.
Tristeza muita é duro ver um pequenino de quatro meses e meio em um minúsculo caixão, despero e angústia não, vimos toda luta de sobrevivência e que ficaria com muitas sequelas dessa luta, 
A noite do da 24 foi uma noite que verdadeiramente passei dormindo depois de tudo isso.
Sem pique para almoços de Natal, mas temos que comer, ia almoçar com meu filho, mas ele resolveu ir almoçar na segunda mãe (uma amiga minha que adotou ele e a esposa como filhos e é a madrinha da princesinha), e fomos só família, um almoço sem ostentação, mas com muito amor e carinho por cada um de nós e como nos sentíamos.
No final foi um mês e um Natal em paz.
Que venha 2015 com todas as suas novidades boas e difíceis. Nos tornamos este mais fortes, espero tenhamos aprendido com as dificuldades e alegrias, para sabermos passar 2015 com harmonia e paz.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Asas da Liberdade

Tenho asas para voar e não as uso, minha liberdade é ilimitada e a limito. Sei que minha liberdade vai até onde começa a do outro, então porque acabo invadindo sem respeitar o espaço do outro.
Porque não deixo minha liberdade voar alçar voo com ela?
Podo as asas dela com preconceitos e hábitos arraigados dentro de mim há tanto tempo, que não sobra espaço nem para uma pequena tentativa de voo.
O medo se instala dentro de mim porque ao querer voar externamente, invado espaços, desrespeito, critico, torno-me egoísta, vou me frustrando e cada vez mais diminuindo meu espaço interno, deixando de sonhar, de voar. Porém um dia um raio de luz consegue penetrar  e começa a abrir espaço, começa a retirar as tralhas aí entulhadas, algumas vezes as caixas caem fazendo sombra para o raio de luz, mas a abertura já está feita, a fresta é estreita, a liberdade começa a ter novamente gosto pelo voo e sonha em como retirar todas as caixas e baús aí guardados e poder voar livremente fazendo de seu espaço interior um espaço infinito unindo-se a liberdade exterior sem medos, sem criticas, sem preconceitos, sem velhos hábitos, com a autoestima equilibrada, sabendo seu valor e aonde ir, não permitindo ser esmagada de novo.
Uma liberdade sem inveja, com meu espaço brilhando tanto como o do outro, que saiba respeitar e se fazer respeitar, que não tema, mas também não imponha, seja livre, mas não sufoque o outro, que fale e saiba ouvir, ame e deixe-se amar por inteiro, não só mostrando o seu melhor e o seu pior, que cante quando tem vontade, mas não ensurdeça os outros que estão ao seu redor, dance se tem vontade, porém que não atropele a tudo e a todos, saiba silenciar ouvindo seu interior.
Deixe-se amar não perdendo sua liberdade e não podando a do outro.
Simplesmente ser feliz e livre, respeitar a felicidade alheia e se alegrar com ela.
Um sorriso por ver o outro feliz lava a alma e deixa muitos raios de luz penetrarem na nossa.
Felicidade é simplesmente viver com a alegria das pequenas coisas.
Liberdade é saber o momento certo de voar e o de pousar recolhendo-se ao seu interior com a satisfação do voo realizado.

Pintando o Sete

Queria um cabide sanfonado para colocar meus chaveiros em exposição. Fui pro centro comercial procurei, procurei e o que encontrei foi em uma loja de um real um cabide que cada vez que olhava para ele parecia que ia desmanchar rsrsrsr.
Na falta de outro foi ele mesmo que trouxe, afinal não ia colocar nada pesado mesmo, mas não me animava a colocá-lo na parede. Em um desses dias que precisamos fazer algo que nos distraia dos pensamentos, que não seja nosso habitual, resolvi pintá-lo e como meus pensamentos estavam meio nublados, queria alguma coisa bem colorida e acabei amando o resultado, parece até que ficou mais forte, mais poderoso e vai ficar lindo com meus chaveiros, hoje só tenho três em casa, graças a Deus já foram todos os que fiz.
Esqueci de tirar foto dele fracote.




E assim mais uma arteterapia ficou pronta e amei o resultado, acabou decorando a parede.
Um lindo e abençoado sábado para todos.