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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Mexendo no baú das lembranças




 Hoje um belo dia de chuva e muito fria. 

Pensei ao acordar; vou me dar folga e a tarde vai ser de pipoca, filme e chá. Ficou só no chá.

Logo de manhã me pediram uma foto e lá vou eu mexer no baú dos albúns e cada albúm, cada foto uma lembrança um período da vida desfilando à minha frente. Mesmos as fotos de momentos bons nos fazem recordar de momentos difíceis, muitas vezes de muros transpostos de tão grande se mostravam os obstáculos. Tudo passa, o remexer no baú também, fotos encontradas enviadas e vamos cuidar da vida.

Porém nada vem por acaso.

Há 34 anos atrás minha sogra voltou para casa espiritual e há 31 sua filha foi encontrá-la. Tudo isso vai fazendo um longo roteiro em nossa mente. Teria muito para escrever.....

Lembrei em especial  de uma conversa entre nós em que ela falava de minhas cunhadas também casadas, uma filha e outra, nora. A certa altura da conversa perguntei-lhe e de mim o que ela tinha a dizer e me respondeu que nada por que não sabia nada da nossa vida (esse foi sempre um cuidado que tomei, porque sabia o quanto ela amava os filhos e consequente participar integralmente da vida deles); foi bom porque convivemos muito bem, nos gostando muito e tendo um bom relacionamento.

Essa lembrança me fez ver que hoje tenho 68 anos e as pessoas pouco sabem da minha vida, do meu sentir. Amo ouvir as pessoas contando suas histórias e elas sabem que serão ouvidas, mas eu sempre me preservei de intromissões que não sei falar de mim. Isso é ruim, ás vezes queria ser ouvida e acalentada também, mas cada um tem seu jeito e o meu é colocar no papel. 

Às vezes escuto ou leio queria ter a facilidade de escrever como você e então respondo, você tem a facilidade de falar. 

Cada um é cada um, o importante é que não guardemos tudo com a gente, para a tristeza, a angustia, a depressão não baterem à nossa porta como está acontecendo com muitas pessoas no momento atual que estamos vivendo. Esse momento também vai passar.

domingo, 2 de agosto de 2020

Do que eu gosto

Gosto de muitas coisas, de natureza, família, amigos, minhas atividades, meus pets, cafés com muita conversa, caminhar, viajar, olhar as borboletas voando, passarinhos cantando, do sol, da chuva e do mar.
Ah o mar... passei minha primeira infância nua ilha, onde poda ouvir o mar, quando calmo marulhando, quando bravo rugindo mais que leão, soltando sua fúria contras rochas da encosta, formando uma linda visão de espuma e respingos, dizendo que seja o momento em que estiver tudo vai e tudo retorna de modo parecido, mas nunca igual.
São outras águas, ventos calor e influências.
Sentia falta do mar mesmo sem saber, quando vim para Itanhaém, senti toda essa força dentro de mim e me achei em casa e um grande recomeço começou.
Aprendi que recomeço não é só encerramento de ciclos, mas melhorar-se a cada dia, descobrir Deus e a alegria em pequenas coisas e que ser feliz não são só momentos, é principalmente estar bem consigo mesmo e então por pior que seja o momento que estou vivendo, procuro tirar uma experiência, uma coisa boa e continuar sendo feliz, com tristezas e angustia. Fazer da felicidade um estado de alma e não de coisas, de pessoas ou de situações.