Ah o mar... passei minha primeira infância nua ilha, onde poda ouvir o mar, quando calmo marulhando, quando bravo rugindo mais que leão, soltando sua fúria contras rochas da encosta, formando uma linda visão de espuma e respingos, dizendo que seja o momento em que estiver tudo vai e tudo retorna de modo parecido, mas nunca igual.
São outras águas, ventos calor e influências.
Sentia falta do mar mesmo sem saber, quando vim para Itanhaém, senti toda essa força dentro de mim e me achei em casa e um grande recomeço começou.
Aprendi que recomeço não é só encerramento de ciclos, mas melhorar-se a cada dia, descobrir Deus e a alegria em pequenas coisas e que ser feliz não são só momentos, é principalmente estar bem consigo mesmo e então por pior que seja o momento que estou vivendo, procuro tirar uma experiência, uma coisa boa e continuar sendo feliz, com tristezas e angustia. Fazer da felicidade um estado de alma e não de coisas, de pessoas ou de situações.