sábado, 13 de dezembro de 2014

Pintando o Sete

Queria um cabide sanfonado para colocar meus chaveiros em exposição. Fui pro centro comercial procurei, procurei e o que encontrei foi em uma loja de um real um cabide que cada vez que olhava para ele parecia que ia desmanchar rsrsrsr.
Na falta de outro foi ele mesmo que trouxe, afinal não ia colocar nada pesado mesmo, mas não me animava a colocá-lo na parede. Em um desses dias que precisamos fazer algo que nos distraia dos pensamentos, que não seja nosso habitual, resolvi pintá-lo e como meus pensamentos estavam meio nublados, queria alguma coisa bem colorida e acabei amando o resultado, parece até que ficou mais forte, mais poderoso e vai ficar lindo com meus chaveiros, hoje só tenho três em casa, graças a Deus já foram todos os que fiz.
Esqueci de tirar foto dele fracote.




E assim mais uma arteterapia ficou pronta e amei o resultado, acabou decorando a parede.
Um lindo e abençoado sábado para todos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Limpando o Quintal

No post anterior mostrei um pouco da minha cozinha, hoje vou mostrar um pouco

do quintal.
A minha casa tem no fundo um bom pedaço de terra que foi o que mais me encantou, poder plantar.
Logo que mudei chamei uma pessoa para arrancar todo o mato, afinal sou crocheteira, bordadeira e escritora, gosto muito de jardinagem, mas carpir com certeza estava difícil, até tentei, mas doeu o corpo inteiro e meus bicos de papagaio começaram a piar, parei e resolvi contratar alguém.
O quintal ficou bonitinho limpinho, comecei a plantar temperinhos, mas..... com a mudança também ganhei duas cachorrinhas que resolveram que o terreno limpo era só delas, coloquei um portãozinho separando a frente do fundo e salvei algumas das plantas em vasos



Então resolvi fazer uma cerca dividindo a terra pra mim e para as cachorras. Nesse meio tempo aconteceram várias coisas inclusive uma das cachorrinhas virou estrelinha, o quintal virou um mato só de novo.
Não quis chamar ninguém e estou limpando aos poucos e a cerca já está parcialmente colocada



Eu e a Kiara estamos nos entendendo já com relação aos vasos, ela está usando o quintal inteiro sem mexer nos vasos, estou amando limpar o quintal e arrancando as raízes mais profundas. É um pouco por dia mas vou aos poucos mostrando a novela quintal e seu progresso.
Encerrando o capitulo de hoje com as duas arteiras em homenagem à minha estrelinha.



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Filtros de Barro

Volta e meia aparecem fotos de filtros de barro como uma coisa antiga, ultrapassada. Eu tenho um e não troco, não dou e não vendo.
Na torneira da cozinha tem um filtro, todas as pessoas que me visitam, que não querem água gelada ou querem natural pegam desse filtro e o coitado do meu lido filtro que está pertinho ninguém liga, está como se fosse enfeite.
Quando pego água do "meu" filtro dizem que não gostam porque tem gosto de barro.
Só tomo dele a água é fresquinha o ano inteiro, sem perigo de choque térmico quando estamos muito quentes.
Descobri que foi feita uma pesquisa e que os filtros de barro brasileiros são os melhores do mundo, essa pesquisa consta do livro The Drinking Water Book  de Colin Ingram, se quiserem ler o texto completo AQUI, vale a pena ler fiquei conhecendo melhor meu filtro e aquela lerdesa da água ao sair, tem um motivo muito importante garante que microorganismos não passem.


Meus filtros e como não podia deixar se ser a canequinha para saborear a água, copo de vidro não tem graça. Queria muito uma caneca de barro pra completar mas ainda não encontrei. Tenho várias canecas pois sou apaixonada por canecas e xícaras, ainda vou falar sobre isso outro dia.
Bom dia e não deixem de beber água seja o filtro que for. Água é saúde 2 litros por dia.


devEM

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mantendo a paciência

Não gosto de falar nem de ouvir palavrão, tenho a sensação de raiva, de briga. Porém quando vi esta imagem no face
a minha reação foi cair numa gargalhada e não resisti compartilhei.
Lembrei de uma amiga que costuma dizer que um foda-se bem dado lava a alma. Nunca entendi muito bem essa expressão dela.
Olhando bem para essa cena fiquei imaginando a cara das pessoas que a colocavam para baixo, porque ela nem respondia só pensava.
Quantas vezes ficamos totalmente pra baixo com alguma coisa que nos dizem, na verdade ficamos pra baixo, porque já não estavamos contentes conosco, não pelo que o outro disse.
Demos umas boas risadas e revistamo-nos do manto não da paciência, mas da alegria, da sabedoria, do respeito, da educação e da gentileza.
Desejando a todos um dia de boas risadas e muita alegria.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma vez blogueira, sempre blogueira

Andava com saudade da blogosfera, mesmo sempre visitando os blogs queria novamente um para chamar de meu.
Despertando para o Amanhã é um blog onde escrevo sobre a vida e os sentimentos nela contidos. Estava sentindo falta de um blog onde tinha muitos amigos e podiamos falar de tudo e trocar idéias.
O Meu Lar Art e Cia infelizmente deu problemas e não consegui recuperar, queria fazer outro mas não me animava. Hoje chegou o grande dia.
Nossa vida é uma arte e vamos bordando nela ou pintando, conforme cada dia. Unas dias mais coloridos outros mais tons pastel e outros ainda um pouco mais escuros e assim vai surgindo uma história de vida.
A terapia são os puxões de orelhas que levamos, o prazer das conquistas e das decisões tomadas por nós mesmos, o não deixarmos a vida nos levar como uma onda.
A Suze sou eu que vai fazendo de cada dia uma arte e uma terapia, nem sempre gosto do resultado, mas no conjunto gosto da arte e terapia da Suze.
Como arte e terapia é um conjunto de tudo junto e misturado, assim será este blog, quero falar e mostrar de tudo um pouco sem um tema específico,
Amo a natureza e tudo que é belo, amo as pessoas, sou apaixonada por todo tipo de artesanato, escrevo, até já lancei um livro pelo Clube de Autores.
Clube de Autores

Quem quiser conhecer ou adquirir é só clicar no link do Clube de Autores acima.
Aos poucos vamos nos conhecendo melhor e para quem já me conhece reatando intercambio além do Facebook , do Pinterest e do Google + . 
Temos vários canais de interação sintam-se bem acolhidos em cada um deles.

sábado, 8 de novembro de 2014

A NOZ

Muitos de nós somos como uma noz. Totalmente fechados, enclausurados em nosso mundinho. Às vezes a casca se entreabre um pouquinho. E não adianta bater, tentar quebrar a casca que ela não quebra. Parece que empedrou. Nada entra, nada sai, porque o entreaberto é apenas uma fresta por onde não conseguimos abri-la (guardei uma noz pequena assim por muitos anos, desisti de abri-la, era minha relíquia, guardava-a guardava-a como se guarda uma pedrinha especial, acabei perdendo-a sem abrir).
Um dia depois de tantas tentativas parece que ela incha por dentro e a uma simples pressão a faz abrir-se  ao meio em duas metades perfeitas.
Quando permitimos que o ar entre pela fresta da casca que criamos em nós, junto vem tudo que está ao nosso redor e não temos mais a casca perfeita que nos isolava de tudo, que era nossa proteção do mundo, mas não de nós mesmos. Vão surgindo pequenas rachaduras. Começamos a criar defesas contra o que consideramos intrusos do nosso eu interior. Nos rebelamos contra todos e contra nós mesmos por termos permitido que isso acontecesse.
Entre alegrias pelas novas descobertas do trato com o mundo exterior e as tristezas pelas lutas interiores, vamos descobrindo novas capacidades, novos horizontes, novos amigos que gostam de nós e não simplesmente tem interesse no que podemos dar.
Um novo mundo se descortina. Sentimos medo, nos aventuramos pelas sombras do medo em busca do sol que sabemos brilhar para nós.
No caminho tropeçamos, levantamos, batemos cabeça, porém vamos percebendo como o mundinho dentro da casca de noz era pequeno, protetor, mas não nos deixava espaço para expansão. Vamos nos expandindo cada vez mais pelas frestas, rachaduras, que se abrem e vamos fazendo novas descobertas de sentimentos e emoções.

sábado, 18 de outubro de 2014

MUDEI !!!!!!!

Mudei!
Mudei o quê?
Mudei de casa. Fui aos poucos ajeitando como eu queria; enfeitando, remodelando algumas coisas. Será que é como eu queria ou como acho que os outros vão gostar?
Quanto do nosso interior verdadeiramente colocamos em uma casa? Aquele vaso ali vai ficar lindo, mas o Frederico não vai gostar, as crianças podem quebrar, melhor colocar ali, fica bonitinho, não incomoda ninguém e não vai quebrar (como se fosse feito para ser eterno). Assim vamos vivendo nossa vida, nos adaptando a não incomodar, a que nos vejam o menos possível, a sermos como parte integrante dos móveis, da decoração da casa.
Mudamos!
Não de casa, mudamos interiormente, começamos a incomodar, a ser chatos, porque exatamente como todos, dizemos, que não gostamos disso ou daquilo; que não queremos ir aqui ou ali.
Não estamos nos achando bem, estamos nos descobrindo e não sabemos como dizer isso, como demonstrar que existimos como indivíduos, não só como pais, mães, sogras, avós, tios, irmãs, amigos sempre prontos a ouvir, a atender, a fazer, disponíveis vinte e quatro horas por dia.
Queremos falar, expressar sentimentos, voar, sonhar e como fazer tudo isso sem magoar ninguém, nem a nós mesmos?
Nos relacionamentos por mais amor que tenhamos, nos magoamos, somos indivíduos que pensam e sentem diferente, não é por nos magoarmos ou magoarmos o outro que amamos menos ou mais.
Nosso amor é o mesmo, só que mais consciente, saiu do automatismo, mais participativo, mais expresso por palavras e gestos.
Toda mudança tem perdas, ganhos e principalmente muitas esperanças e sonhos.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CONFLITOS

São tantos os conflitos que habitam em nós. Amor/desamor, alegria/tristeza, plenitude/vazio total, sabedoria/nada sei, fé/não acredito, encontros/desencontros.
Quantas vezes, para não sofrermos deixamos para lá o que estamos sentindo, deixamos para resolver depois, vamos ou deixamos de ir, porque simplesmente não queremos viver nossos conflitos interiores, não queremos olhar dentro de nós mesmos e ver o que está mal resolvido; quais sentimentos estamos sentindo, quais são nossos medos, quais as atitudes que temos que tomar e não tomamos por medo ou em nome de não começar uma briga. Quais são nossos reais medos?
Os anos vão passando, os conflitos continuam, alguns nos incomodam, mas nos sentimos incapazes de solucioná-los. Outros deixamos guardados tão profundamente que nem lembramos que existem.
Porém em um determinado momento surgem com força total, por uma palavra ouvida, um encontro, uma situação de vida e então é a hora em que somos cobrados por deixá-los tanto tempo esquecidos.
A dor é grande e dói mais ainda por nos sentirmos novamente incapazes de resolve-los. Chegou a hora de sermos honestos conosco mesmos, de tomarmos uma atitude, de mesmo doendo jogar para fora o que estava há tanto tempo guardado e tirar essa carga de nossos ombros.
Chorar por ter feito sempre é muito melhor que chorar por nada fazer.
Conflitos sempre vão existir, o importante é olhá-los de frente, se forem interiores olhar dentro de nossos olhos e deixar que o amor que temos por nós mesmos, tome a melhor solução, mesmo que seja a mais dolorida.
Se for com outra pessoa, deixar que nosso amor por ela, a afeição ou pelo menos o que um dia ela representou para nós, e tomar a resolução; não a certa, porque a certa não existe, em cada momento, em cada situação uma é certa; mas a que brota da ternura que ainda existe, ou que um dia existiu, e que mesmo que as lágrimas venham, deixar vir, lágrimas são bálsamo para nosso coração, para nossa paz interior.
O mundo já tem tantos conflitos, não podemos resolver todos, mas podemos resolver os nossos e ao nosso redor, para fazer de nossa vida um pequeno oásis, mesmo com algumas tempestades de areia que sempre surgirão.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NATAL

  Natal!
  Época em que muito se fala de amor, caridade, compras, correria, doar, doar-se, desejar boas coisas, presentear, enfeitar, sonhar...
  O comércio tocando em nossos sonhos, nossos sentimento, em nossos desejos secretos ou não tão secretos assim.
  Embarcamos no tão falado "Espírito de Natal"; não tendo tempo para nós mesmos, só queremos ver no rosto do outro o sonho realizado, a alegria, e nós?
  Em algum momento paramos e olhamos ao nosso redor? Olhamos para nosso interior?
  Ficamos felizes, nos sentimos realizados, cansados, acreditando que poderíamos ter feito mais ou feito diferente. Quantas vezes chegamos na hora da missa de natal, na hora dos convidados chegarem, da ceia com a família; todos estão prontos e nós ainda temos algo a fazer, temos de nos arrumar, de cuidar de nossa aparência e não dá mais tempo para mais nada. Prometemos que no ano seguinte faremos diferente, porém tudo se repete por anos a fio.
  Chega um Natal porém em que os filhos saíram de casa, casaram, o companheiro de tantos anos partiu.
  Estamos sós!
  Perdemos a alegria e o ânimo de fazer tudo que nos produzia tanto cansaço. Muitos nos adaptamos a estar só e continua a viver a alegria do Natal com a calma que nunca havia tido sem sentir-se só, enviando e espalhando todo o seu amor aos ausentes e aos que agora fazem parte de sua vida sem se sentir abandonado.
  Porém o que mais vemos são as pessoas sem alegria, sem motivação para sentir-se feliz nessa época; lamentando-se que não tem mais ninguém para comemorar com ela, e numa falsa resignação chega à conclusão que afinal cada um tem sua vida, seus afazeres. Não vão ao encontro dos seus queridos para não atrapalhar, não visitam amigos, não fazem o que gostam. O orgulho não permite ir ao encontro do outro, afinal foram tantos anos de dedicação, é hora de ter o retorno e vamos ficando cada vez mais frustrados, até que em nós só fica a amargura. Com isso todos os desejos de feliz natal que nos dão é um peso e a tristeza toma conta.
  Ouvimos tanto falar de reforma interior, que se ainda não começamos este é o momento de começar. Tudo depende de quanto queremos mudar nossa visão da vida, e se estamos disposto a dar o primeiro passo, procurar amigos e se não os temos começar a fazer novos amigos, ler livros, participar de grupos, de eventos, em fim, as possibilidades são inúmeras, o importante é querer ser feliz com a nossa realidade, ter alegria e paz interior.
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

POR QUE NOS SENTIMOS COMO VITIMAS

Nascemos guerreiros (as).
Lutamos para nascer e vencemos, lá estamos nós dando nosso grito de guerra, nosso primeiro choro, ninguém percebe que choramos, porque estamos cansados do esforço de nascer, tem barulho excessivo, está frio ou calor, choramos novamente e começa nossa vida de coitadinho.
Coitadinho está com fome ou então está com a fralda suja, com cólica e o que faz parte do nosso dia a dia de crescimento ouvimos vários coitadinhos por dia.
Somos pessoas dependentes de adultos que cuidem de nós, que nos valorizem por cada dia que vencemos e ao invés disso ouvimos, como é pequeno, grande, magro gordo, chorão, manhoso: então quando crescemos mais um pouco começamos a mostrar nossas habilidades, vem o não mexa aí, não sobe, você vai cair, fica quieto, chega, como você cansa, estou exausta, trabalhei o dia inteiro, quero descansar e você não para um minuto.
Toda nossa alegria por uma grande vitória para nós, vem acompanhada de um como conseguiu, que bom, que lindo, como está grande, e depois uma enxurrada das palavras que nos diminuem e vamos nos sentindo ao longo dos anos, inúteis, incapazes, frustrados, infelizes e vitimas de nós mesmos do que ouvimos na infância e fomos guardando dentro de nós como verdades.
Perdemos a capacidade de nos aventurar, de sonhar, de brincar, de observar pequenos detalhes ao nosso redor.
Como nascemos guerreiros vencemos inúmeras dificuldades e situações e continuam a nos fazer de vitimas, com os comentários como é guerreiro (a), mas "coitado (a)"  não merecia isso, como sofre, não dá certo na vida e apesar de no começo sermos valorizados, nos sentimos cada vez mais como vitimas.
Dar a famosa volta por cima, não é nada simples, porém se procuramos ajuda e a força inata dentro de nós e vamos à luta como no momento do nosso nascimento e se aprendemos a nos dar valor em cada pequena conquista terminamos por ser realmente a pessoa vitoriosa do momento que fomos concebidos ao momento que nascemos e damos nosso grito de guerra.