quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mantendo a paciência

Não gosto de falar nem de ouvir palavrão, tenho a sensação de raiva, de briga. Porém quando vi esta imagem no face
a minha reação foi cair numa gargalhada e não resisti compartilhei.
Lembrei de uma amiga que costuma dizer que um foda-se bem dado lava a alma. Nunca entendi muito bem essa expressão dela.
Olhando bem para essa cena fiquei imaginando a cara das pessoas que a colocavam para baixo, porque ela nem respondia só pensava.
Quantas vezes ficamos totalmente pra baixo com alguma coisa que nos dizem, na verdade ficamos pra baixo, porque já não estavamos contentes conosco, não pelo que o outro disse.
Demos umas boas risadas e revistamo-nos do manto não da paciência, mas da alegria, da sabedoria, do respeito, da educação e da gentileza.
Desejando a todos um dia de boas risadas e muita alegria.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma vez blogueira, sempre blogueira

Andava com saudade da blogosfera, mesmo sempre visitando os blogs queria novamente um para chamar de meu.
Despertando para o Amanhã é um blog onde escrevo sobre a vida e os sentimentos nela contidos. Estava sentindo falta de um blog onde tinha muitos amigos e podiamos falar de tudo e trocar idéias.
O Meu Lar Art e Cia infelizmente deu problemas e não consegui recuperar, queria fazer outro mas não me animava. Hoje chegou o grande dia.
Nossa vida é uma arte e vamos bordando nela ou pintando, conforme cada dia. Unas dias mais coloridos outros mais tons pastel e outros ainda um pouco mais escuros e assim vai surgindo uma história de vida.
A terapia são os puxões de orelhas que levamos, o prazer das conquistas e das decisões tomadas por nós mesmos, o não deixarmos a vida nos levar como uma onda.
A Suze sou eu que vai fazendo de cada dia uma arte e uma terapia, nem sempre gosto do resultado, mas no conjunto gosto da arte e terapia da Suze.
Como arte e terapia é um conjunto de tudo junto e misturado, assim será este blog, quero falar e mostrar de tudo um pouco sem um tema específico,
Amo a natureza e tudo que é belo, amo as pessoas, sou apaixonada por todo tipo de artesanato, escrevo, até já lancei um livro pelo Clube de Autores.
Clube de Autores

Quem quiser conhecer ou adquirir é só clicar no link do Clube de Autores acima.
Aos poucos vamos nos conhecendo melhor e para quem já me conhece reatando intercambio além do Facebook , do Pinterest e do Google + . 
Temos vários canais de interação sintam-se bem acolhidos em cada um deles.

sábado, 8 de novembro de 2014

A NOZ

Muitos de nós somos como uma noz. Totalmente fechados, enclausurados em nosso mundinho. Às vezes a casca se entreabre um pouquinho. E não adianta bater, tentar quebrar a casca que ela não quebra. Parece que empedrou. Nada entra, nada sai, porque o entreaberto é apenas uma fresta por onde não conseguimos abri-la (guardei uma noz pequena assim por muitos anos, desisti de abri-la, era minha relíquia, guardava-a guardava-a como se guarda uma pedrinha especial, acabei perdendo-a sem abrir).
Um dia depois de tantas tentativas parece que ela incha por dentro e a uma simples pressão a faz abrir-se  ao meio em duas metades perfeitas.
Quando permitimos que o ar entre pela fresta da casca que criamos em nós, junto vem tudo que está ao nosso redor e não temos mais a casca perfeita que nos isolava de tudo, que era nossa proteção do mundo, mas não de nós mesmos. Vão surgindo pequenas rachaduras. Começamos a criar defesas contra o que consideramos intrusos do nosso eu interior. Nos rebelamos contra todos e contra nós mesmos por termos permitido que isso acontecesse.
Entre alegrias pelas novas descobertas do trato com o mundo exterior e as tristezas pelas lutas interiores, vamos descobrindo novas capacidades, novos horizontes, novos amigos que gostam de nós e não simplesmente tem interesse no que podemos dar.
Um novo mundo se descortina. Sentimos medo, nos aventuramos pelas sombras do medo em busca do sol que sabemos brilhar para nós.
No caminho tropeçamos, levantamos, batemos cabeça, porém vamos percebendo como o mundinho dentro da casca de noz era pequeno, protetor, mas não nos deixava espaço para expansão. Vamos nos expandindo cada vez mais pelas frestas, rachaduras, que se abrem e vamos fazendo novas descobertas de sentimentos e emoções.

sábado, 18 de outubro de 2014

MUDEI !!!!!!!

Mudei!
Mudei o quê?
Mudei de casa. Fui aos poucos ajeitando como eu queria; enfeitando, remodelando algumas coisas. Será que é como eu queria ou como acho que os outros vão gostar?
Quanto do nosso interior verdadeiramente colocamos em uma casa? Aquele vaso ali vai ficar lindo, mas o Frederico não vai gostar, as crianças podem quebrar, melhor colocar ali, fica bonitinho, não incomoda ninguém e não vai quebrar (como se fosse feito para ser eterno). Assim vamos vivendo nossa vida, nos adaptando a não incomodar, a que nos vejam o menos possível, a sermos como parte integrante dos móveis, da decoração da casa.
Mudamos!
Não de casa, mudamos interiormente, começamos a incomodar, a ser chatos, porque exatamente como todos, dizemos, que não gostamos disso ou daquilo; que não queremos ir aqui ou ali.
Não estamos nos achando bem, estamos nos descobrindo e não sabemos como dizer isso, como demonstrar que existimos como indivíduos, não só como pais, mães, sogras, avós, tios, irmãs, amigos sempre prontos a ouvir, a atender, a fazer, disponíveis vinte e quatro horas por dia.
Queremos falar, expressar sentimentos, voar, sonhar e como fazer tudo isso sem magoar ninguém, nem a nós mesmos?
Nos relacionamentos por mais amor que tenhamos, nos magoamos, somos indivíduos que pensam e sentem diferente, não é por nos magoarmos ou magoarmos o outro que amamos menos ou mais.
Nosso amor é o mesmo, só que mais consciente, saiu do automatismo, mais participativo, mais expresso por palavras e gestos.
Toda mudança tem perdas, ganhos e principalmente muitas esperanças e sonhos.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CONFLITOS

São tantos os conflitos que habitam em nós. Amor/desamor, alegria/tristeza, plenitude/vazio total, sabedoria/nada sei, fé/não acredito, encontros/desencontros.
Quantas vezes, para não sofrermos deixamos para lá o que estamos sentindo, deixamos para resolver depois, vamos ou deixamos de ir, porque simplesmente não queremos viver nossos conflitos interiores, não queremos olhar dentro de nós mesmos e ver o que está mal resolvido; quais sentimentos estamos sentindo, quais são nossos medos, quais as atitudes que temos que tomar e não tomamos por medo ou em nome de não começar uma briga. Quais são nossos reais medos?
Os anos vão passando, os conflitos continuam, alguns nos incomodam, mas nos sentimos incapazes de solucioná-los. Outros deixamos guardados tão profundamente que nem lembramos que existem.
Porém em um determinado momento surgem com força total, por uma palavra ouvida, um encontro, uma situação de vida e então é a hora em que somos cobrados por deixá-los tanto tempo esquecidos.
A dor é grande e dói mais ainda por nos sentirmos novamente incapazes de resolve-los. Chegou a hora de sermos honestos conosco mesmos, de tomarmos uma atitude, de mesmo doendo jogar para fora o que estava há tanto tempo guardado e tirar essa carga de nossos ombros.
Chorar por ter feito sempre é muito melhor que chorar por nada fazer.
Conflitos sempre vão existir, o importante é olhá-los de frente, se forem interiores olhar dentro de nossos olhos e deixar que o amor que temos por nós mesmos, tome a melhor solução, mesmo que seja a mais dolorida.
Se for com outra pessoa, deixar que nosso amor por ela, a afeição ou pelo menos o que um dia ela representou para nós, e tomar a resolução; não a certa, porque a certa não existe, em cada momento, em cada situação uma é certa; mas a que brota da ternura que ainda existe, ou que um dia existiu, e que mesmo que as lágrimas venham, deixar vir, lágrimas são bálsamo para nosso coração, para nossa paz interior.
O mundo já tem tantos conflitos, não podemos resolver todos, mas podemos resolver os nossos e ao nosso redor, para fazer de nossa vida um pequeno oásis, mesmo com algumas tempestades de areia que sempre surgirão.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NATAL

  Natal!
  Época em que muito se fala de amor, caridade, compras, correria, doar, doar-se, desejar boas coisas, presentear, enfeitar, sonhar...
  O comércio tocando em nossos sonhos, nossos sentimento, em nossos desejos secretos ou não tão secretos assim.
  Embarcamos no tão falado "Espírito de Natal"; não tendo tempo para nós mesmos, só queremos ver no rosto do outro o sonho realizado, a alegria, e nós?
  Em algum momento paramos e olhamos ao nosso redor? Olhamos para nosso interior?
  Ficamos felizes, nos sentimos realizados, cansados, acreditando que poderíamos ter feito mais ou feito diferente. Quantas vezes chegamos na hora da missa de natal, na hora dos convidados chegarem, da ceia com a família; todos estão prontos e nós ainda temos algo a fazer, temos de nos arrumar, de cuidar de nossa aparência e não dá mais tempo para mais nada. Prometemos que no ano seguinte faremos diferente, porém tudo se repete por anos a fio.
  Chega um Natal porém em que os filhos saíram de casa, casaram, o companheiro de tantos anos partiu.
  Estamos sós!
  Perdemos a alegria e o ânimo de fazer tudo que nos produzia tanto cansaço. Muitos nos adaptamos a estar só e continua a viver a alegria do Natal com a calma que nunca havia tido sem sentir-se só, enviando e espalhando todo o seu amor aos ausentes e aos que agora fazem parte de sua vida sem se sentir abandonado.
  Porém o que mais vemos são as pessoas sem alegria, sem motivação para sentir-se feliz nessa época; lamentando-se que não tem mais ninguém para comemorar com ela, e numa falsa resignação chega à conclusão que afinal cada um tem sua vida, seus afazeres. Não vão ao encontro dos seus queridos para não atrapalhar, não visitam amigos, não fazem o que gostam. O orgulho não permite ir ao encontro do outro, afinal foram tantos anos de dedicação, é hora de ter o retorno e vamos ficando cada vez mais frustrados, até que em nós só fica a amargura. Com isso todos os desejos de feliz natal que nos dão é um peso e a tristeza toma conta.
  Ouvimos tanto falar de reforma interior, que se ainda não começamos este é o momento de começar. Tudo depende de quanto queremos mudar nossa visão da vida, e se estamos disposto a dar o primeiro passo, procurar amigos e se não os temos começar a fazer novos amigos, ler livros, participar de grupos, de eventos, em fim, as possibilidades são inúmeras, o importante é querer ser feliz com a nossa realidade, ter alegria e paz interior.
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

POR QUE NOS SENTIMOS COMO VITIMAS

Nascemos guerreiros (as).
Lutamos para nascer e vencemos, lá estamos nós dando nosso grito de guerra, nosso primeiro choro, ninguém percebe que choramos, porque estamos cansados do esforço de nascer, tem barulho excessivo, está frio ou calor, choramos novamente e começa nossa vida de coitadinho.
Coitadinho está com fome ou então está com a fralda suja, com cólica e o que faz parte do nosso dia a dia de crescimento ouvimos vários coitadinhos por dia.
Somos pessoas dependentes de adultos que cuidem de nós, que nos valorizem por cada dia que vencemos e ao invés disso ouvimos, como é pequeno, grande, magro gordo, chorão, manhoso: então quando crescemos mais um pouco começamos a mostrar nossas habilidades, vem o não mexa aí, não sobe, você vai cair, fica quieto, chega, como você cansa, estou exausta, trabalhei o dia inteiro, quero descansar e você não para um minuto.
Toda nossa alegria por uma grande vitória para nós, vem acompanhada de um como conseguiu, que bom, que lindo, como está grande, e depois uma enxurrada das palavras que nos diminuem e vamos nos sentindo ao longo dos anos, inúteis, incapazes, frustrados, infelizes e vitimas de nós mesmos do que ouvimos na infância e fomos guardando dentro de nós como verdades.
Perdemos a capacidade de nos aventurar, de sonhar, de brincar, de observar pequenos detalhes ao nosso redor.
Como nascemos guerreiros vencemos inúmeras dificuldades e situações e continuam a nos fazer de vitimas, com os comentários como é guerreiro (a), mas "coitado (a)"  não merecia isso, como sofre, não dá certo na vida e apesar de no começo sermos valorizados, nos sentimos cada vez mais como vitimas.
Dar a famosa volta por cima, não é nada simples, porém se procuramos ajuda e a força inata dentro de nós e vamos à luta como no momento do nosso nascimento e se aprendemos a nos dar valor em cada pequena conquista terminamos por ser realmente a pessoa vitoriosa do momento que fomos concebidos ao momento que nascemos e damos nosso grito de guerra.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SENTIMENTOS NÃO SENTIDOS

  Há dias em que os sentimentos falam mais alto. Sentimentos que nunca vivemos, mas gostaríamos muito de ter vivido, de ter sentido.
  A vida toma tantos rumos que acabamos deixando de fazer, tomar decisões em que muitas vezes quebraríamos a cara, choraríamos um rio inteiro, ou quem sabe um oceano, no entanto nos sentiríamos mais plenos, com menos saudade do que não vivemos.
  A liberdade interior nada tem a ver com a liberdade exterior. A liberdade interior nos permite sonhar por mais absurdo que seja o sonho e correr atrás desse sonho sem medo de ser feliz, de magoar, de deixar alguém ou algum lugar, algum emprego, um modo de vida.
  Não é a loucura de deixar tudo sem medir as consequências, embora muitas vezes faça parte do correr atrás, é saber que o sonho pode-se realizar e corrermos atrás, lutar, vencer barreiras e quando alcançá-lo ter sabedoria de vivê-lo mesmo que acarrete muitas dificuldades.
  Quantos amores sonhados e não realizados e acabam tomando volume por não terem sido amados.
  Liberdade interior é amar plenamente, mesmo que não seja concreto em nossa vida por n razões, mas vivê-lo interior plenamente com suas angustias e desilusões e então partir para novos amores, novos sonhos.
  Na saudade do não sei o que, no amor não vivido, no sonho não realizado, olhando para nosso interior, percebemos que nada disso foi amadurecido dentro de nós e que tudo não passa e se tivesse acontecido como seria hoje nossa vida?
  Percebemos quanta riqueza existe dentro de nós para mudar o que está nos incomodando e como estamos despertando para um novo amanhã, com novas cores, novas luzes, novos sentimentos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

MEMÓRIA

  A nossa memória contém toda a nossa história desde o momento da nossa criação. Vamos passando pela vida, nos lembrando de momentos felizes e principalmente , momentos tristes (ficou alguma mal resolvida em nós), alguns momentos marcam nossas vidas com términos ou inicio de ciclos.
  Não damos importância à nossa memória, até o momento em que começamos a perguntar:
Onde deixei as chaves? Onde foi mesmo que guardei? Quando isso aconteceu? Quem é ele? Como se chama? Quando queremos contar um filme que já assistimos, um livro que lemos e gostamos, um acontecimento e pouco ou nada vem à nossa mente.
  Começa o medo do famoso Mal de Alzheimer. Queremos tomar remédio para a memória, fazer exercícios que dizem que é bom para ativar a memória.
  Não pensamos nunca, que deixamos a vida nos levar, sem nossa devida atenção, fomos agindo como robôs no piloto automático, sem darmos importância a cada instante ao que fazíamos, ao que sentíamos.        Tudo era guardado em nossa memória sem a participação da nossa vontade, era tão comum e rotineiro, que para nós não tinha importância, não pensamos que um dia poderíamos querer rever tudo isso.
  Como tudo é registrado em nossa memória independente de querermos ou não, muitas vezes lembramos de pessoas ou acontecimentos que estavam esquecidos.
  Quantas vezes encontramos pessoas ou passamos por lugares que temos a impressão de conhecer, de já ter visto, e ficamos com essa impressão um bom tempo, mas acabamos não dando maior importância.
  Nossa história, por menos que gostemos dela, é muito bonita. è uma evolução constante, não importa quantos anos, é uma pena que a vivamos como uma rotina de acordar, trabalhar e dormir, sem prestar nos pequenos detalhes ao nosso redor que fazem a magia e a evolução do nosso viver. Deixamos muitas coisas para trás.
  Mesmo que nos traga lembranças tristes, culpas, remorso, é importante voltarmos na nossa história, através de fotos, parentes, , ouvirmos os fatos pelos mais velhos e que muitas vezes até reclamamos de eles começarem novamente com suas histórias, precisamos querer saber mais de nós mesmos da nossa família, contarmos passagens de nossa vida para nossos filhos, para que sejamos pessoas melhores, corrigindo em nós o que não foi bom, perdoando a nós mesmos por não sermos perfeitos e falharmos tantas vezes por orgulho bobo, aprendendo a nos amarmos mais e amarmos os que fizeram e fazem parte de nossa existência.
  Nossa memória é muito rica e fértil, porque não nos aventurarmos por ela para novas e lindas descobertas?
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

LUTA INTERIOR

  Há dias em que acordamos sabendo que temos que ir a algum lugar e ou fazer algo; queremos voltar a dormir e se possível acordar no dia seguinte.
  Porém o tempo não pára. 
  Levantamos e ficamos lutando com o ir e o não ir,o fazer e o não fazer; muitas vezes desistimos e não vamos ou não fazemos, acabamos perdendo grandes oportunidades de crescer, amadurecer, conhecer novas pessoas, novos ambientes, quebrar pré conceitos, ou simplesmente vencermos nossos medos, que poder ser nosso maior inimigo.
  Até chegarmos, ou fazermos suamos frio, travamos, choramos nos sentindo impotentes, inúteis, fracassados...
  No entanto quando decidimos verdadeiramente enfrentar, vemos, que o monstro não era tão grande; sentimos uma felicidade tão grande, que aquele pequeno entrave, que dentro de nós era enorme, toma seu tamanho real e vemos quantas oportunidades  de sentir alegria e  sensação de liberdade nós perdemos.
  Como monstro que é volta a nos atacar várias vezes, a cada novo ataque que decidimos enfrentar é sempre uma nova vitória, com suas alegrias próprias e imensa felicidade de prosseguir rumo à nossa liberdade interior.