terça-feira, 20 de agosto de 2013

AMOR, CONFIANÇA E RESPEITO O TRIPÉ DA VIDA

Amamos muitas pessoas, com amores diferentes.
Amamos com paixão, com amor terno, com amor de mãe, de irmãos, familiares e com amor de amizade.
Muitas vezes, misturamos em uma só pessoa muitas formas de amor e em cada fase sabemos como vencer situações, perdoar, brigar,  amar de novo com carinho e perseverar juntos por toda a vida seja qual for o laço que nos une.
Porém quando entra o desrespeito, fica muito difícil continuar amando, mas ainda conseguimos dar uma nova chance ao amor, conversar, sonhar e perseverar; mas quando a confiança é abalada ou ela termina, não tem como recomeçar o amor seja qual for ele.
Confiança é a base de qualquer relação, seja amor, amizade ou família. Como conviver com as duvidas, com as incertezas, com o ciúme?
É um sentimento que não sabemos exprimir, queremos acreditar na pessoa, mas algo impede essa plena confiança.
Quando a confiança é quebrada nunca mais é restituída, podemos dar o beneficio da dúvida, querer acreditar, querer ver uma mudança, mas o sentimento da desconfiança, corroe as entranhas e vai angustiando até que a angustia toma conta e o amor não tem mais lugar.
Um simples eu te amo, acredita em mim ou nunca mais eu faço isso, não tem valor e a confiança fica abalada.
Confiar é crer, e não acreditar. O amor é um balsamo para nossa vida quando existe confiança e respeito de um pelo outro em todas as circunstâncias da vida.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

SER UMA PESSOA

Nunca fui uma pessoa.
O que é ser uma pessoa?
Ser uma pessoa é ter sentimentos e vive- los, não somente adapta-los à convivência com os outros. É amar, ter ódio, tristeza, alegria, raiva, medo, insegurança, esperança, sonhos, desejos, lutar, desanimar, vencer, fracassar, ilusão, desilusão, poder, não ser nada, mudar, voltar, ir; tudo isso e muito mais, nossos pensamentos não param um segundo e nosso coração ou como quisermos chamar não para nunca de sentir.
Com tantos sentimentos, convivências e normas como ser uma pessoa, como viver sem ser moldada?
Nascemos em uma família, bairro, cidade, país e vamos sendo ensinados aos hábitos e costumes do local.
Sair dessas normas é ser rebelde ou não estar bem da cabeça dependendo da idade.
Não importa a idade que tenhamos se cinco ou 90, o que importa é fazermos parte do contexto que nos é apresentado e como cada um acha certo. 
Ao externarmos nossos sentimentos, opiniões ou tomamos atitudes que não são o que esperavam de nós; somos egoístas, não amamos mais, estamos ficando loucos, porém quantas vezes essas mesmas pessoas já fizeram isso e passamos por cima em nome da paz e do amor.
Ser uma pessoa é saber que temos dentro de nós muitos sentimentos, muitas vezes até contraditórios para nós mesmos e olhar dentro de nós e ao perguntar e agora que faço ouvir a resposta mesmo que essa resposta seja uma mudança radical de vida ou seja simplesmente dar um passo a mais, deixar a força interior que nasce em nós tomar conta de nosso ser e dar o primeiro passo, a primeira atitude vencida ganhamos mais ânimo e vamos vendo que ser uma pessoa é também ter vontade própria e fazer essa vontade prevalecer porque não é uma teimosia, mas nossos sentimentos e desejos.
Ser uma pessoa por inteiro é muito difícil e complicado, implica em nos conhecermos e descobrirmos em nós coisas de que não gostamos e nem sabíamos que tínhamos te tão escondido que estava dentro de nós, ao abrir o baú de nossos sentimentos coisas surpreendentes nos acontecem, mas isso  já é para um outro tema, o importante é que ao olharmos esse baú nos tornemos pessoas inteiras, se boas ou ruins os outros é que terão que trabalhar com suas opiniões, nós queremos é ser pessoas felizes, que realizam, vencem barreiras, vão à luta e tem principalmente paz interior, amor e respeito por si e pelos outros.

terça-feira, 16 de julho de 2013

PUXÃO DE ORELHA

Muitas vezes estamos trancados na nossa dor, nos nossos medos e inseguranças e não percebemos que estamos regredindo, que estamos presos aos nossos velhos conceitos.
Vem alguém nos dá um puxão de orelha, entendemos, não gostamos, doí, fere nosso orgulho, afinal estamos certos e querendo fazer o melhor, nos magoamos , ficamos tristes e perdemos nosso chão, mas tem sempre um mas, começamos a pensar em tudo que fazemos e sentimos e percebemos que estamos cometendo velhos erros e continuando a prejudicar os outros e a nós mesmos, não estamos ajudando a crescer, a pensar, a ter novas atitudes, a ver novas luzes.
Uma vez alguém disse que um bom tapa dado de baixo para cima não faz mal a ninguém, educa; hoje eu digo um bom puxão de orelha dado com sabedoria e amor muda atitudes.

sábado, 13 de julho de 2013

Quando o amanhã não chega

O amanhã nem sempre é um novo dia. Tem momentos em nossas vidas que o amanhã é um novo recomeço, uma nova idéia, uma expectativa que se realiza. 
Em outros momentos passam as noites, passam os dias e um novo amanhã não chega, estamos presos no labirinto de nossos pensamentos, de nossos sentimentos, nossas incertezas e até se alguém a quem amamos terá um amanhã. 
Não sei qual dói mais, se a certeza de que não haverá um amanhã ou a incerteza se haverá ou não.
Como explicar que estamos falando com alguém e no momento seguinte não há mais amanhã, sua vida se extinguiu em seus braços, em sua boca, ou então estamos conversando ao telefone, desligamos e dali a pouco recebemos a noticia que o amanhã não chegará mais para ela ou que ela resolveu que não quer mais amanhãs em sua vida, cansou da luta.
Como entender que alguém que foi criado de um sonho, de um amor entre duas pessoas não queira ter mais amanhãs, esteja novamente em uma cama de hospital sem desejo de luta, de recomeçar ao invés de acabar, quando já foi testemunha da luta pela vida de alguém que não tinha como lutar, mas deixou o hoje com um sorriso nos lábios, paz e alegria no coração.
Como seria bom se sempre houvesse a esperança de um amanhã todo colorido e não a sombra cinzenta de não haver um amanhã.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Voltando ao espelho

Volto ao espelho e o que vejo?
Vejo o medo não da menina assustada, mas da mulher que cresceu e não entende como conviver com tantas mudanças, conviver com o não, com a indisponibilidade, com ter vida própria, ter saudades e não ir correndo ver, entender que as pessoas continuam precisando dela e que ela sabe que a estrada que vai ao encontro é a mesma que vem ao encontro e como ela agora tem seus próprios interesses, não vai, e eles também não fazem o caminho até ela.
Crescer, amadurecer, mudar é difícil, no entanto quando se dá o primeiro passo nessa estrada, não tem retorno, ao querer voltar seja por medo, por solidão, por saudade ou por não saber como prosseguir, o caminho percorrido foi se transformando com as atitudes, as decisões, os sentimentos e ao querer voltar tudo está diferente. 
Entre sorrisos, lágrimas, fracassos, vitórias, tristezas e alegrias vejo que é necessário abrir com muita saudade e teimosia o terem muita saudade e virem até mim, ficar sem correr para ver, saber esperar o momento da saudade do outro mesmo que demore muito, mesmo sabendo que perco muitos momentos bonitos e importantes, até para me sentir  amada depois de me sentir abandonada. 
Olho para o espelho e vejo a lágrima que rola com tantos sentimentos porém sei que vai chegar o momento da lágrima de pura felicidade, do momento em que a estrada vai e vem.
Espelho, espelho meu, o que ainda tens para me mostrar?

terça-feira, 25 de junho de 2013

EU X eu

Quando os sentimentos começam a brigar entre si, a luta pelo crescimento, pela liberdade, amadurecimento, renovação, quem sou e quem gostaria de ser ou como gostaria de ser, ou melhor ainda o que posso ou preciso mudar em mim está florescendo. 
Como é difícil mudar qualquer coisa em nós mesmos. Temos medo de como as pessoas vão nos ver, das comparações, das criticas, das rejeições, do como você mudou, do que te fiz para me tratar assim, do você não gosta mais de mim, do credo como você é egoísta, nunca pensei que você fosse assim, te ajudei e na hora que preciso cadê você; e por aí o rosário de palavras e sentimentos vão sendo desfiado sobre nós e a luta que já era difícil começa a se tornar impossível.
Começamos a lutar conosco uma luta do bem e do mal, uma luta desigual, se sempre fomos bons (segundo a opinião dos outros) não queremos ser maus e nos agredimos e machucamos, o eu menor que está começando a brotar, desiste por medo de sofrer, de não ser aceito, de ficar só, de ser rejeitado.
Se éramos ruins (segundo as mesmas opiniões) o eu brotinho fica com medo de quebrar a armadura que o Eu vestia para se defender e sofrer tudo que sofreu antes de vestir a armadura e desiste de crescer, de renovar-se.
Quando o conflito interior é muito grande nos isolamos, não porque queremos, mas porque não encontramos ouvidos que nos ouçam de verdade, que entendam a luta que estamos travando e não venham com comentários bobos, ou  com isso não é nada, ou quando começamos a falar aproveita uma respiração nossa para despejar sobre nós os seus problemas, angustias e opiniões, muitas vezes nos ferindo ainda mais.
Nossa luta é só nossa, precisamos focar pelo que estamos lutando e depois de vencida a luta percorrer os caminhos surgidos por ela, nunca esquecendo de regar as flores que forem aparecendo no caminho, e arrancando as ervas daninhas mesmo floridas.
EU X eu, sabedoria, fortaleza, fé e paz, momento em que tudo isso parece que desaparece de dentro de nós.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

FUGIR FUGIR FUGIR......

Queria poder fugir.
Fugir de meus pensamentos, de mim mesma, de tudo e de todos,  mas fugir pra onde? Porquê? Para quê? Se sempre vais comigo, não me deixas nem por um segundo, és minha sombra interior, sabes das minhas angustias, das minhas dores, não me dás soluções, mas não me deixas sozinha, mesmo quando estou cercada de gente me sentindo só, estás comigo.
Queria fugir, recomeçar, sem identidade, sem pré conceitos, sem medos, sem culpas, mas sei que vais comigo e tudo vai junto.
Para quê fugir, para ser outra pessoa? Enfrentar outras situações, até mais difíceis, mais doloridas, enfrentar novas pessoas, criar novas esperanças, novas decepções?
Melhor entender que somos sós, o que sentimos ninguém sente, pode até tentar amenizar nossa dor, mas ela é nossa, nós a colocamos ali e nós temos que descobrir como tirá-la do peito.
Tantas frases, tantas palavras de amizade, de carinho, até palavras duras e nada abre o cadeado da dor.
Estás sempre comigo, és minha companhia inseparável, porque não podes me ajudar a encontrar a chave, pelo menos me ajuda a encontrar as lágrimas perdidas para com elas poder ter um consolo. poder lavar a alma e olhar novamente tudo com um sorriso interior, ver a esperança chegar e o sol da vida brilhar.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O BRINQUEDO QUEBROU

Quando um brinquedo quebra causa choro e sofrimento, vem alguém consolar, pega o brinquedo e diz que vai consertar.
Muitas vezes o brinquedo é concertado e parece perfeito, outras fica aparecendo onde foi consertado e outras ainda não tem mais concerto. em todas essas situações o brinquedo nunca mais é o mesmo, por mais perfeito que fique sempre fica a lembrança do momento em que foi quebrado e como foi quebrado.
Assim são os sentimentos, uma vez quebrados por mais que perdoemos ou tentemos esquecer o momento da dor sempre estará presente com maior intensidade.
Nossos sentimentos originalmente, são puros, confiantes, cheios de expectativas e sonhos, mesmo não pensados, mas que ao quebrar-se a magia, seja qual for o motivo, eles nunca serão os mesmos.
Muitas vezes uma lágrima escondida, um sorriso amarelado, um olhar mais triste, uma conversa inacabada, um adeus não dado, escondem a magia quebrada, porque tentamos remendar o sentimento rasgado, muitas vezes conseguimos concertar com perfeição e a memória do concerto fica escondida e como um espinho que roça a pele sem ferir, não machuca ninguém.
Outras vezes o concerto fica tão aparente, que martiriza a todo momento, como espinho que penetrou em nossa carne.
E quando não dá mais para concertar é hora de abandoná-lo e partir para novos sonhos e novas esperanças, arrancando o espinho da dor para que não doa mais e deixe o caminho livre para novos sentimentos cheios de magia e sonhos.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SENTIR RAIVA É BOM OU RUIM ?

Sentimos raiva de muitas coisas e pessoas, mas como desde pequenos aprendemos que é ruim sentir raiva, e como sempre queremos ser bons e amados, deixamos a raiva para lá e ela fica escondida e guardada dentro de nós até virar um câncer ou outra doença qualquer.
Raiva sentimos muitas vezes e todos sem exceção uma vez na vida sentimos que devagarinho ela vai tomando conta do nosso ser.
Da raiva para a mágoa é só o passo de guardá-la, de não explodir.
Temos raiva de palavras, de sentimentos, de atitudes e muitas vezes de nós mesmos quando não agimos como queríamos ou não tomamos a decisão que mudaria nossa vida por medo ou por causa de pessoas ou situações.
A raiva é uma comunicação incompleta, quantas vezes irmãos brigam por coisas pequenas que depois por falta de diálogo tornam-se enormes.
Quem é filho único quanto gostaria de ter um irmão para brigar, porque brigam com ele e ele não pode brigar com os adultos, não pode expressar seus sentimentos de raiva e queria ter alguém do seu tamanho para também poder brigar.
Crescemos e já adolescentes brigamos com o mundo, ninguém nos entende, não nos dá espaço de falar de nossos sentimentos e pensamentos sem vir sermão por cima. Quando a raive é muito grande, nos tornamos rebeldes e impossíveis.
Quando já adultos temos que ser educados e perfeitos para com todos e vamos engolindo todas as raivas.
Afinal o que é raiva, é bom ou ruim?
É boa se não a jogamos em cima de ninguém, mas também não guardamos para que vire mágoa. Esperando o momento certo e dialogando com as pessoas ou conosco mesmos, sem máscaras ou devaneios, vamos colocando para fora e acertando os ponteiros do nosso interior.
Quando ela fica na gargante como um nó presa, querendo sair através das lágrimas e as lágrimas não saem para aliviar, dar uma de louca e gritar sozinha o que está entalado, quebro esse nó e conseguimos nos livrar dela. Quando não podemos fazer isso ou desabafar com alguém que nos ouça, ela toma conta de nossos pensamentos, da nossa alegria, de nossos sentimentos, ela nos sufoca e nos faz morrer aos poucos e ficarmos doentes.
Como seria bom se houvesse um manual de como não nos deixarmos dominar por ela ou por qualquer sentimento, que ao nos dominar nos prejudica porque não temos autonomia de escolhas.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quando o coração pára de sorrir

Quando o coração pára de sorrir é porque a dor é porque a dor e a tristeza é imensa.
Ser mãe é padecer no paraíso, mas que paraíso é esse que faz sofrer.
Ser mãe é doação continua, mas como fazer para doar, quando o coração está vazio, não sorri mais?
Ser mãe é perdoar sempre, acolher, passar por cima, estar sempre recomeçando, dando uma nova chance, mas como fazer isso quando o coração cansou e não sorri mais?
Um coração só, ferido, magoado continuamente, mesmo em um momento em que precisa sorrir para dar esperança, precisa ser forte para estar junto, não tem mais forças, não tem mais ânimo para agir, não consegue mais sorrir.
Um dia a tristeza diminui, a magoa fica menor, a dor ameniza e então esse coração talvez volte a sorrir.