sexta-feira, 15 de março de 2013

Carência

A carência é algo que nos falta e que não sabemos definir o que é,
Tentamos suprimir a nossa carência colocando pessoas em nossa vida, buscando nelas o que nos falta e com uma migalha de amor ficamos felizes, mas não encontramos a origem da carência para podemos supri-la.
Outras vezes ficamos tão ansiosos que comemos exageradamente para satisfazer o momento e engordamos demais e nos tornamos infelizes porque estamos gordos, nos achamos feios, compensamos com a comida e vamos ficando cada vez mais infelizes porque junta a incapacidade de reverter a situação e a danada da carência continua lá sem sabermos e nem buscarmos a causa dela estar lá.
Ou então resolvemos comprar compulsivamente, mesmo sem precisar, só pelo prazer e depois vem a culpa de ter gasto mais do que podia ou tinha.
Muitas vezes ficamos irritados, de mau humor com todos sem aparentemente termos um motivo, afastamos as pessoas de nós e ficamos pensando que ninguém nos ama, sentimo-nos rejeitados, mas é a tal da carência falando mais alto, isso quando não adoecemos verdadeiramente sem um diagnóstico preciso.
Olhar para dentro de nós mesmos e vermos como realmente somos é muito difícil, machuca, lembramos de muita coisa que queremos deixar guardado a sete chaves nas gavetas da memória.
Mudar padrões de vida, pensamentos e pré conceitos parece impossível, mas se nos determinarmos a fazer isso, com tropeções, retornos e avanços conseguimos e vamos descobrindo nossas carências e vamos vendo porque tomamos determinadas atitudes e os padrões vão sendo quebrados e vamos mudando nosso modo de viver e de ver as coisas, as pessoas e o mundo.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Na corda bamba o equilíbrio da vida

Oh sono onde estás? Estás perdido no meio dos pensamentos, das dúvidas, dos sentimentos.
Bem estou muito bem. Porém frágil com um cristal que pode se partir ao meio ou em alguns pedaços; ou como um vidro temperado, aparentemente duro e resistente, mas que quando quebra estraçalha em mil pedacinhos impossível de restauração.
O equilíbrio é uma linha tão tênue, que  caminhamos nela como em uma corda bamba, uma hora pendemos para um lado, hora para o outro e às vezes parece que vamos cair, mas recuperamos o equilíbrio e vamos em frente.
Como é difícil quando alguém querido (mesmo quando esse alguém não nos valoriza, nos explora, nos suga por inteiro), nos exclui de sua vida. Mesmo sabendo que é o melhor para que essa pessoa comece a caminhar com os próprios pés, a não mais ser dependente, dói, queremos saber como está, se está evoluindo, caindo, se sofre e temos que nos manter firmes, não saber nada, até para nossa própria valorização, nosso crescimento pessoal, para também nos vermos como pessoa.
O coração grita quero colo, quero dar colo e não temos uma resposta, até porque não está escrito em nossa testa e se não falarmos somos nós mesmos a solucionar essa equação. Como nunca fui boa e nem gosto de matemática, fica sem solução e vamos encontrando o equilíbrio, o colo, pessoas que querem um colo em cada uma das pessoas com quem convivemos e aprendendo a cada dia que o amor e o carinho tem inúmeras formas.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Jardim de Amigos

Existem dias que tem tudo para ser perfeitos, estamos com quem amamos, a calma e a alegria imperam, mas, sempre acabamos criando um mas, dentro de nós algo não está bem.
A tristeza está escondida lá no fundo e teima em brotar, quer estar presente, os pensamentos pululam como pipoca na panela e não deixamos a alegria reinar.
Teimamos em deixar a desunião, a falta de amor mutuo, em nos culparmos pelo fracasso da unidade entre a família, em deixar as resoluções que temos que tomar ficarem mais forte dentro de nós do que a nossa decisão de ser feliz e resolver uma coisa de cada vez.
Ficamos mal conosco e não nos entregamos ao momento de felicidade presente. Seria tão bom se fosse possível fechar as gavetas da memória e ir abrindo uma de cada vez, uma em cada momento, ao invés de abri-las de uma vez só e no caos formado não saber qual o caminho a seguir, ou melhor saber e teimar em tomar outro, o mais longo e mais difícil.
O cansaço, a desilusão, a tristeza, a culpa, a dor, a dúvida, a fraqueza ficam tão grandes como um monstro em um pesadelo. Aí precisamos buscar escondidinho lá no fundo o que aprendemos, onde é nossa fortaleza,  começar a praticar o amor por nós mesmos e por quem merece nosso amor, buscar a nossa valorização que ficou em uma gaveta fechada e começar a usá-la, olhar ao redor e ver quantos amigos, quantas pessoas nos amam e o jardim florido que criamos com cada uma dessas pessoas, fechar as gavetas negativas e aprender a abrir uma de cada vez e resolver o que está ao nosso alcance, o restante vamos resolvendo aos poucos.
Deixando cada vez nosso jardim e o jardim dos amigos mais bonito com a colaboração mutua e a amizade verdadeira.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sentimentos

Somos como uma pequena caixa de fósforos. Cada palito um sentimento, uma experiência, uma novidade, uma alegria, uma tristeza.
Pode ser perigoso, pode iluminar, pode acender o fogo que nos prepara o alimento, ou o fogo que nos aquece.
Assim nossos sentimentos também podem ser ruins ou ser bons, agradáveis, confortantes, destruidores.
Quando a caixa está cheia, muitas vezes fica difícil de abrir e assim somos nós quando estamos com muitos sentimentos ao mesmo tempo e um turbilhão vai acontecendo dentro de nós que não conseguimos dominar, ou entender, e muito menos expressar com palavras.
Sentimos, nos alegramos ou angustiamos, e cada vez menos conseguimos sair deles, até que percebemos que temos que fazer alguma coisa com determinação.
Começamos a dar pequenos passos, a nos conhecer, a entender o que sentimos e porque e então de repente nossos passos andam para trás e é como se o caminho percorrido não existisse e ficamos parados, inertes incapazes de caminhar, mas como nosso conhecimento e entendimento mudou, olhamos o que tinha-mos conquistado com tanto esforço e lágrimas e começamos a dar pequenos passos novamente em busca de novas vitórias, de novos conhecimentos de nós mesmos e de nossos sentimentos, mas como o caminho já havia sido percorrido parece tão longo, tão sofrido, mas o importante é darmos os passos, não importa se grandes ou pequenos e recomeçar quantas vezes forem necessárias, sempre em busca da nossa felicidade.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Chuva Lágrimas do Céu

Chove.
Olho para a chuva e vejo o céu em lágrimas, como minha alma, do céu elas caem, na minha alma estão guardadas, não querem sair, deixam  tristeza tomar conta de tudo.
Ao olhar para a chuva quantas lembranças de tantas e tantas vezes lágrimas e chuva se confundiram. Hoje só a chuva cai.
Quantas perguntas, incertezas, dúvidas ela está a suscitar, quantos porquês sem resposta.
Hoje precisava daquela chuva forte com vento, que vem parece que lava a alma, carrega tudo e renova. Esse barulhinho de chuva continua deixa a alma mais pesada, carregada, triste, quero dar a volta, ver o sol brilhar em minha alma, mas o som lembra as lágrimas recolhidas e não derramadas, logo o dia começa a sossegar, os barulhos cessam e fica só o doce barulho da chuva a embalar as dores da alma e nesse doce embalar vou adormecendo e a dor vai ficando pequena, querendo sumir desaparecer, mas logo volta com a intensidade de tudo que é represado, até rebentar o dique e sair como enxurrada que ninguém segura e tudo leva junto, todo o trabalho construído parece desaparecer, mas logo o sol volta a brilhar e a esperança volta a nascer e novamente começa a reconstrução do que desmoronou.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Menina do Espelho

A menina começou a crescer, a sentir-se livre, importante e um belo dia por muito pouco, voltou a se esconder, voltou para o seu cantinho confortável.
Começou o conflito entre querer ficar no cantinho dela sem sofrer ou voltar a lutar, a ter garra, a perceber que na zona de conforto a vida passa sem que ela participe.
A borboleta quando começa a voar, não tem como voltar para o casulo, mesmo que seja para viver só um dia, tem que sair voando.
A menina do espelho se olha e percebe que não dá mais para voltar, tem que ir em frente, ela já sabe que dor dói muito e que alegria é muito bom.
Procurar o equilíbrio, entre a dor e a alegria é o que ela precisa aprender para não cair nos extremos. A vida  não é difícil, somos nós que complicamos com nossas mágoas e interpretações ou expectativas das ações de quem convivemos.
Amamos e esperamos muito dos outros e quando não agem como esperamos sofremos, mas sofremos mais quando nos amamos e não agimos como esperávamos que agiríamos ou sentiríamos.
Olhar para dentro de nós mesmos é encontrar lindas coisas que nem percebemos que estão dentro de nós e perceber que tem outras que não são tão lindas e começar a usar as lindas, e melhorar ou jogar fora as que não são tão lindas.
A menina do espelho está confusa, mas agora tem subsídios para poder voltar a crescer e recomeçar a voar e a brilhar.
Recomeçar custa muitas lágrimas, mas a vitória no fim da linha é o melhor troféu, não importa se chegou em primeiro ou em último, na corrida da vida, o importante é que correu junto toda a prova e chegou, a vitória é
individual e não coletiva, caminhamos juntos, uns colaborando com os outros, mas quem dá os passos somos nós mesmos, ninguém pode dar por nós.
Na hora da vitória, da chegada, vemos quantas pessoas estavam ao nosso lado nos apoiando ou tentando nos derrubar, mas a alegria dos que estavam nos apoiando é muito maior e nem lembramos dos outros.
Caminhando um passo de cada vez, a vitória vem.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Manto da Invisibilidade

Quando uma estrela nasce, não importa se é grande ou pequena, ela nasce para brilhar, para iluminar.
Mas muitas vezes ela veste o manto da invisibilidade e seu brilho não aparece, é apenas um pontinho minusculo entre tantas estrelas.
Uma estrela não importa o tamanho, ela sempre brilha. Numa noite escura se houver só esse pontinho de luz, será ele que vai nos guiar no rumo certo.
Somos estrelas, umas grandes, outras menores, umas brilham muito e outras são pequenos pontinhos.
Grandes ou pequenas todas tem valor e a missão não de unicamente brilhar, mas de imitir luz.
Não vemos nosso brilho, nem a quantidade de luz que emitimos, são os outros que vêem, e que se beneficiam dessa luz.
Quando sabemos o quanto estamos brilhando, nossa luz deixa de ser benéfica, porque queremos brilhar cada vez mais e ofuscamos as outras estrelas. A luz tem que ser natural para cada instante, por isso as estrelas são tão bonitas e um céu estrelado é uma comunidade em que todos brilham juntos.
Mas como tudo tem um mas, às vezes a estrela veste o manto da invisibilidade. Ela sabe que mesmo através desse manto ela emite luz, mas tem medo de brilhar, justifica-se por tudo, pede perdão por existir, por importunar, por aparecer, quer que sua luz brilhe, mas que não incomode, quebra muitas vezes suas pontas para não machucar outra estrela, mesmo que a outra a machuque.
Na ciranda das estrelas um dia ela percebe que seu manto começa a escorregar, então começa a sentir-se desnuda e tem medo de se ver feia, sem brilho, quebrada, machucada, porém a ciranda continua e ela vê que ninguém está dando importância para o que ela vê de si mesma, mas sim para o brilho que ela emana, para que o pontinho ou a grande luz possa ser visto por todos e ela como todas as estrelas possam brilhar e iluminar a escuridão da noite com um lindo céu estrelado.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

UMA ENXURRADA OU UM VULCÃO?

Há momentos em que nos sentimos tão angustiados, tão aflitos, parece que vamos explodir, até muitas vezes sentimo-nos mal fisicamente.
Na TC tem um lema: "Quando a boca cala, o corpo fala, e quando a boca fala o corpo cala".
Quando a boca cala, tudo vai crescendo dentro de nós, tristeza, angustia, medo, insegurança, decepção, é como estar em um quarto muito, muito pequeno e escuro, sem conseguir abrir a porta para sair.
Precisamos que alguém abra a porta por fora e muitas vezes ao a porta ser aberta não conseguimos dar os passos para fora e então cair em seus braços e uma torrente de lágrimas lavar tudo.
Então a boca vai falando como uma enxurrada, levando tudo que está pelo caminho, encostado nas paredes, esquecido ali por anos, acostumados a sor caminhar pelo meio e não lembramos ou não damos atenção para o que está dos lados, e nessa enxurrada muitas dessas coisas vão junto.
O falar é como um vulcão quando entra em erupção e lança sua lava para fora e vai queimando tudo que está no caminho, por isso é feita toda uma preparação quando o vulcão está dando sinais de erupção para que ninguém se machuque, um direcionamento de rota, para não machucar ninguém.
Depois da enxurrada ou da erupção vem a retomada de vida, aproveitar o que pode ser aproveitado, consertar o que tem conserto, jogar o entulho que sobrou, limpar tudo e se apoderar da plantinha chamada força interior e cuidar para que ela cresça e possa dar flores para alegrar e frutos para alimentar.
É tão bonito depois de uma queimada ver as plantinhas brotando tão verdinhas no meio das cinzas que ficaram.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NASCE OU RENASCE UMA ESTRELA


É engraçado e doloroso como vamos desaparecendo durante a nossa vida. Como somos anulados e como nos deixamos anular.
Quando somos crianças muitas vezes temos um nome e o sobrenome filho de, ou somos só o/a filha de. E vamos crescendo e quando somos adolescentes então temos um nome ou mais comumente um apelido, e assim somos conhecidos como indivíduos sem sem sobrenome de pertença.
Acho que por isso a adolescência é conhecida como rebelde, queremos nos afirmar como seres existentes com pensamentos e atitudes, mas ainda não temos maturidade e experiência e muitas vezes nos encrencamos muito.
Isso até conhecer alguém e nos apaixonarmos e passamos a ser a/o namorada/o de alguém. A individualidade acabou. Somos a namorada/o, noiva/o, e depois esposa/marido de alguém.
Depois veem os filhos, aí somos chamados de mãe/pai e até mesmo em casa muitas vezes chamamos nosso amor de pai ou mãe, anulamos o marido/esposa.
Na escola dos filhos temos o nome com vários sobrenomes, no meu caso, mãe do Luís, mãe do Fábio, mãe da Keli, agora tenho mais sobrenomes pois sou a avó de.......
Se como eu gostamos de participar ativamente da escola, somos a mãe de.....
Na igreja se participamos os dois, somos a esposa e ..... Se participamos individualmente, temos nosso próprio nome, mas com a obrigação de evangelizar o parceiro/a e levá-lo junto para não sermos viúvas/os de marido/esposa vivos.
Nossas vontades, pensamentos, sonhos, vão ficando sempre para depois.
O depois chega por uma separação, uma viuvez, filhos foram embora porque casaram ou foram morar sozinhos e nos sentimos perdidos, vazios, sem saber o que fazer, pois desaprendemos de fazer para nós.
Onde buscar nossa individualidade, como ter pensamentos voltados para si mesmo, colocar em prática novas ideias, temos imagens que criamos ao longo dos anos e com as quais as pessoas nos veem, como quebrar essas imagens. Tirar coragem da onde para recomeçar como indivíduo ou casal.
Continuar com a vida que tínhamos, já não satisfaz ou não é suficiente, porque ficamos dependentes dos filhos seja ajudando-os ou sendo ajudado, sentimo-nos muitas vezes abandonados por não terem tempo de nos visitar sempre (esse é o grande problema dos idosos em casa de repouso, a falta de visitas da família), viagens com eles, reuniões de família criadas para te-los mais perto mais vezes.
Quando percebemos isso e começamos a tomar atitudes de uma vida própria e independente, não estamos deixando de amar nossos filhos, nossa família, estamos como eles constituindo uma vida sem pesos para nenhum dos lados, sem cobranças. Estamos em busca de nossa individualidade perdida, seja sozinha/o, seja como casal, ou numa casa de repouso, começamos a brir novas portas e perspectivas.
Já não estamos tão disponíveis, assumimos novos compromissos, novas metas (ás vezes as velhas que eram sonhos), continuamos amando e cuidando, mas com a consciência de que estamos buscando o nosso conhecimento pessoal, novas oportunidades de sentir-se viva/o ou capaz, que não é porque estamos velhos que somos inúteis, dependentes, até a industria, o comércio e o mercado de trabalho está descobrindo isso.
Superando nossos medos e angustias, nossos fracassos e expectativas vai nascendo ou renascendo uma nova estrela.
A estrela que existe em todos nós, sem culpa, a culpa é um sentimento que nos impõem por não correspondermos ao que esperam de nós. Respeitando nossos sentimentos, desejos e sonhos, como respeitando os dos outros.
Que a estrela que renasce seja respeitada e respeite, seja amada e ame com liberdade de pensamentos e sentimentos. Uma estrela com pontas que às vezes também fere, mas com brilho e calor para iluminar e aquecer os corações ao redor. 
E como diz o pequeno príncipe uma estrela que te fará rir porque eu estarei rindo nela.

sábado, 13 de outubro de 2012

SAUDADE OU SAUDOSISMO


Quando ouvimos uma música, uma palavra, um nome, sentimos um perfume, vemos uma imagem, uma foto, enfim tantas coisas que nos lembram alguém, algum lugar, algum tempo e sentimos um vazio, um querer estar junto, um querer aquele momento, aquela coisa, isso é saudade.
Quando queremos reviver aquilo de novo, o momento, isso é saudosismo. Sentimos falta, que era melhor que agora, queríamos ter aquela idade, aquela época e o que faríamos se pudéssemos voltar no tempo?
Se voltássemos com a nossa vivência, não seria tão bom, seria sem graça, muitas vezes até infantil e agiríamos como se fosse hoje.
Saudade dói, trás lágrimas, mas é gostoso, logo ficamos com a parte boa do momento que lembramos, sem atrapalhar o momento presente.
Há etapas em nossa vida que o saudosismo é tão presente que não nos deixa viver, não deixa aproveitarmos   o que temos de bom, as pessoas que estão ao nosso redor, nosso trabalho, nosso momento de lazer, nossa família, até passeios, fazemos pensado no passado e não aproveitamos o momento presente.
Quantas e quantas vezes voltamos a alguma cidade que já fomos e ao invés de apreciar o presente, ficamos vendo o que mudou, o que não existe mais, os momentos bons e ruins que passamos ali, vamos embora e o que vimos? O que fizemos de bom  nesse momento? O que vamos lembrar quando voltarmos  ou falarmos dali? Só do que lembramos ali.
Viver com saudade é viver com o que nos é querido e importante fazendo parte, mas não interferindo na nossa vida.
Viver com saudosismo é viver parado no tempo, não evoluir, não querer mudar, não querer, aprender, é brincar de estátua para sempre.