Há dias em que não sabemos como agir, ou qual a atitude que devemos tomar. São momentos em que somos tomados pela dó, pela pena por alguém. Nos esquecemos de que ninguém é digno de pena ou dó. Sempre temos sim que ser compassivos, amar, ter misericórdia pela pessoa, por suas atitudes, seus sentimentos.
Todos temos capacidade de sobrepujar nossos problemas, nossas dificuldades e quando isso não é possível por limites físicos, espirituais ou morais, sempre podemos contornar como o rio na natureza quando encontra um obstáculo no seu percurso; abrir novos caminhos por onde iremos continuar nossa vivência.
Se nos deixarmos tomar pela dó, tomamos para nós uma dor que não é nossa, que não nos foi dado viver, mas nos foi dado o compartilhar, amar, ser compassivo e quando possível caminhar, abrir novos caminhos ou sobrepujarmos juntos e não estagnarmos na situação pela pena.
Ajuda sempre teremos seja espiritual ou física. Cabe a nós querer aceitar ou ficar no nosso vitimismo, na nossa dor, na pena de nós mesmos. De resolvermos olhar para nosso interior e começarmos com um passo de cada vez nossa reforma intima, não ter pressa, não querer que tudo se resolva em um passe de mágica, não existe mágica, existe esforço, luta interior, lágrimas de alegria a cada pequena vitória, a paz de saber que nos aceitamos e estamos fazendo o que nos cabe fazer para sobrepujar ou contornar o que não está bem em nossa vida. Aprendendo a cada passo que tudo segue na consciência moral, no amor, no perdão, na alegria, no consenso que tudo parte do nosso interior, do desejo de querer prosseguir a caminhada em harmonia com o amor.
Mostrando postagens com marcador depressão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador depressão. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 8 de junho de 2017
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Ela a Depressão
Olho para tudo e nada vejo, tenho tudo e nada tenho. A alegria foi embora, o ânimo, quem é esse?
A palavra é não, não vou, não quero, não consigo.
Um mundo lá fora pulsando e eu aqui reduzida a quatro paredes, olhando o mundo por cima dos muros e pelas grades do portão. Vejo e ouço a vida pulsar lá fora, me incomoda, queria essa vida pulsando em mim.
Queria sair, trabalhar, ver amigos, ver pessoas, conversar, rir por qualquer bobagem, mas estou prisioneira, quem é meu carcereiro, eu mesma, me deixei sufocar por meus sentimentos, meus medos, minhas frustrações, pelo desanimo, pelas dificuldades e ela foi se instalando aos poucos, como quem não quer nada e hoje é a senhora do meu ser, da minha vontade, da minha vida.
Ela é a depressão, que tudo derruba, que se apodera de nosso ser, e que sozinha não tenho forças de manda-la embora; quero mas não consigo. Tão poderosa que não me deixa pedir ajuda, e quando consigo pedir, não sou compreendida, sou tachada de preguiçosa, de molenga, de não querer nada com nada e os dias vão passando todos iguais. Ao descobrir uma fresta, em uma luta desigual com ela, procuro ajuda profissional, compreensão, mas não sei me expressar e ela vai cada vez mais se agigantando impedindo que faça um tratamento, até que não me dou mais valor, família, trabalho, amigos, vida própria é como se não existissem mais. Estou aprisionada em mim mesma. O que pode me dar forças para lutar e vence-la, a vontade de recuperar minha vida, mas ela não deixa essa vontade tomar conta do meu ser.
Um olhar, um abraço, um sonho, o mar com sua força, o sol que pulsa de vida, a natureza com sua exuberância de vida, a oração com seu poder divino, não sei. Só sei que dentro de mim em algum lugar existe uma porta sem tranca que preciso abrir, oro para encontrar essa porta, como preciso dar passos ,não a encontro, sei que ela está lá, só esperando minha mão na maçaneta para abri-la e começar uma luta insana contra essa terrível depressão que me domina.
A palavra é não, não vou, não quero, não consigo.
Um mundo lá fora pulsando e eu aqui reduzida a quatro paredes, olhando o mundo por cima dos muros e pelas grades do portão. Vejo e ouço a vida pulsar lá fora, me incomoda, queria essa vida pulsando em mim.
Queria sair, trabalhar, ver amigos, ver pessoas, conversar, rir por qualquer bobagem, mas estou prisioneira, quem é meu carcereiro, eu mesma, me deixei sufocar por meus sentimentos, meus medos, minhas frustrações, pelo desanimo, pelas dificuldades e ela foi se instalando aos poucos, como quem não quer nada e hoje é a senhora do meu ser, da minha vontade, da minha vida.
Ela é a depressão, que tudo derruba, que se apodera de nosso ser, e que sozinha não tenho forças de manda-la embora; quero mas não consigo. Tão poderosa que não me deixa pedir ajuda, e quando consigo pedir, não sou compreendida, sou tachada de preguiçosa, de molenga, de não querer nada com nada e os dias vão passando todos iguais. Ao descobrir uma fresta, em uma luta desigual com ela, procuro ajuda profissional, compreensão, mas não sei me expressar e ela vai cada vez mais se agigantando impedindo que faça um tratamento, até que não me dou mais valor, família, trabalho, amigos, vida própria é como se não existissem mais. Estou aprisionada em mim mesma. O que pode me dar forças para lutar e vence-la, a vontade de recuperar minha vida, mas ela não deixa essa vontade tomar conta do meu ser.
Um olhar, um abraço, um sonho, o mar com sua força, o sol que pulsa de vida, a natureza com sua exuberância de vida, a oração com seu poder divino, não sei. Só sei que dentro de mim em algum lugar existe uma porta sem tranca que preciso abrir, oro para encontrar essa porta, como preciso dar passos ,não a encontro, sei que ela está lá, só esperando minha mão na maçaneta para abri-la e começar uma luta insana contra essa terrível depressão que me domina.
Marcadores:
depressão,
emoções,
literatura,
sentimentos,
Vida
Itanhaém SP
Itanhaém - SP, Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)