Há dias em que não sabemos como agir, ou qual a atitude que devemos tomar. São momentos em que somos tomados pela dó, pela pena por alguém. Nos esquecemos de que ninguém é digno de pena ou dó. Sempre temos sim que ser compassivos, amar, ter misericórdia pela pessoa, por suas atitudes, seus sentimentos.
Todos temos capacidade de sobrepujar nossos problemas, nossas dificuldades e quando isso não é possível por limites físicos, espirituais ou morais, sempre podemos contornar como o rio na natureza quando encontra um obstáculo no seu percurso; abrir novos caminhos por onde iremos continuar nossa vivência.
Se nos deixarmos tomar pela dó, tomamos para nós uma dor que não é nossa, que não nos foi dado viver, mas nos foi dado o compartilhar, amar, ser compassivo e quando possível caminhar, abrir novos caminhos ou sobrepujarmos juntos e não estagnarmos na situação pela pena.
Ajuda sempre teremos seja espiritual ou física. Cabe a nós querer aceitar ou ficar no nosso vitimismo, na nossa dor, na pena de nós mesmos. De resolvermos olhar para nosso interior e começarmos com um passo de cada vez nossa reforma intima, não ter pressa, não querer que tudo se resolva em um passe de mágica, não existe mágica, existe esforço, luta interior, lágrimas de alegria a cada pequena vitória, a paz de saber que nos aceitamos e estamos fazendo o que nos cabe fazer para sobrepujar ou contornar o que não está bem em nossa vida. Aprendendo a cada passo que tudo segue na consciência moral, no amor, no perdão, na alegria, no consenso que tudo parte do nosso interior, do desejo de querer prosseguir a caminhada em harmonia com o amor.
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